junho 30, 2009

The Chapel

É quente no verão, mas dá para conseguir boas imagens do campus em Durham nesta época.




Abraços!

Governadores Sumidos

Depois do ocorrido com o Governador dos vizinhos da Carolina do Sul, recomendo que se procure o Vice-Governador do Maranhão a partir da fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina...

Abraços!

junho 29, 2009

Bom Senso 1 x 1000000000 Politicamente Correto

E finalmente o Bom Senso ganhou uma do Politicamente Correto. São os sinais de esperança para o resto do mundo: igualdade de oportunidade é sempre a melhor política.

Abraços!

junho 25, 2009

Michael Jackson: Gonzaguinha Errou

Bom, dadas as recentes notícias, só me resta dizer que Gonzaguinha errou quando escreveu "O Que É, O Que É":


"Eu fico com a pureza das respostas das crianças:
É a vida! É bonita e é bonita!
Viver e não ter a vergonha de ser feliz,
Cantar, e cantar, e cantar,
A beleza de ser um eterno aprendiz.
Ah, meu Deus! Eu sei
Que a vida devia ser bem melhor e será,
Mas isso não impede que eu repita:
É bonita, é bonita e é bonita!"


Lamento, mas eu NÃO FICO com a pureza das respostas das crianças. Afinal, nada mais puro que o canto e a dança do menino aí debaixo. Ele cantava sem ter vergonha de ser feliz, e nem por isto sua vida foi bem melhor. Não devia resultar nisto.





Abraços!

*P.S.: o post vale mesmo que esta história toda seja mais um golpe de marketing, ou alguma tentativa dele fugir dos credores.

junho 22, 2009

"No Balls" no Senado

Sarney ouviu hoje no Senado. E falou:

Depois de ouvir por mais de duas horas discursos de senadores cobrando uma "limpeza" no Senado, o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), disse nesta segunda-feira que não foi eleito para "limpar a lixeira da cozinha" da instituição. Ao listar uma série de medidas que adotou em resposta à crise que atinge o Senado, Sarney disse que foi escolhido para presidir politicamente a instituição.


"Eu julguei que, quando fui eleito presidente, era para presidir politicamente a Casa e não para ficar submetido a procurar a dispensa ou limpar o lixo das cozinhas da Casa", afirmou Sarney.

 blog it

E neste momento, eu tenho certeza, nenhum distinto, honorável Senador solicitou um aparte e disse:


"De fato, o senhor não foi eleito para limpar lixeiras do Senado: renuncie, Senador Sarney, renuncie!"


E, assim, um distinto, honorável Senador perdeu, naquele instante, a chance de ser re-eleito com direito à gratidão do país por muitos anos. "No balls" no Senado, "no balls".

Abraços!

Econ Duke #23

Para quem gosta de usar o "argumento de autoridade", muito em voga no Brasil ("sabe com quem você está falando..."), este escriba está bem colocado: novo ranking de instituições em economia do IDEAS, e Duke está na honrosa 23ª posição.

O interessante do ranking é que ele inclui não apenas universidades americanas, mas todas as universidades cadastradas no sistema IDEAS, além de instituições como o FMI, Banco Mundial, Federal Reserve e Bancos Centrais (o do Brasil não aparece na lista do top 10%). Retirando estas instituições, Duke sobe para a 19ª colocação.

Como toda escola em ascensão, estamos atrás das universidades tradicionais (Harvard, Chicago, Berkeley, Princeton, NYU e Stanford), mas já superando muita gente boa (Minnesota, Wisconsin-Madison, Cornell, por exemplo). Muito legal!

Abraços!

junho 21, 2009

O Irã Está Certo

Manchete da France Press, via Folha Online:

"Irã acusa Ocidente, imprensa e terroristas por distúrbios pós-eleições"

O Irã está certo. Pela ordem:

1) o ocidente é culpado por dar a liberdade de ir e vir a seus cidadãos, ao contrário de ditaduras que proíbem o mesmo;

2) a imprensa é culpada, porque, se não existisse imprensa, como ditaduras desejariam, ninguém saberia das confusões;

3) terroristas são culpados, simplesmente porque estão no controle destas ditaduras.

Abraços!

junho 20, 2009

Stephen Colbert: Obama e a Mosca

Ao contrário de outros comediantes americanos (Jon Stewart é o primeiro exemplo que me passa na cabeça), Stephen Colbert não perde uma chance de fazer piada com o governo Obama. A última é sobre um "assassinato" ocorrido na Casa Branca... A participação de Jeff Goldblum é ótima!


The Colbert ReportMon - Thurs 11:30pm / 10:30c
Murder in the White House - Jeff Goldblum
www.colbertnation.com
Colbert Report Full EpisodesPolitical HumorStephen Colbert in Iraq

Um abraço!

P.S.: se não associou o motivo para o discurso de Goldblum, talvez se lembre do papel que o lançou no cinema.

Crise: Tendência X Choque (2)

Na área de comentários do post anterior veio a pergunta:


"mmartinelli disse...
Vc por acaso fez o teste de raiz unitária?"


A pergunta do Marcelo toca em um aspecto interessante que eu deixei de fora quando fiz o desenho das trajetórias de crescimento. Eu tomei, por hipótese, que o choque trazido pela crise tinha efeitos permanentes sobre o nível do produto, e apenas na "economia vermelha" havia alguma mudança na taxa de crescimento do produto após o choque. Se eu partisse para a hipótese de não existência de uma raiz unitária no produto, implicitamente eu aceitaria a existência de um superaquecimento da economia (ou seja, um crescimento acima do produto potencial) durante algum período após o choque, de tal forma que o nível do produto retornasse de forma "mais rápida" ao seu nível original.

Quais as consequências da existência de uma raiz unitária no produto? Para entender melhor a questão, observe a figura abaixo. A figura é equivalente à do post anterior, mas expressando a taxa de crescimento das economias (ou seja Y(t) - Y(t-1)):



Nesta figura eu tenho a resposta para a questão do último post: é preferível sofrer um choque muito mais violento, caso este não afete a capacidade de crescimento da economia no longo prazo (a variação do produto potencial, se preferir), pois, no longo prazo, a economia estará produzindo mais do que em uma situação onde o choque afetasse a inclinação da curva.

Voltando para a pergunta do Marcelo, eu escrevi que, se não existisse uma raiz unitária no produto, o retorno ao nível do produto antes do choque seria "mais rápido". É uma frase meio ligeira (afinal, se a economia apresenta uma taxa de crescimento positiva ao longo do tempo, ela sempre vai retornar ao nível do produto antes do choque, em algum instante do tempo), mas faltou vocabulário para expressar o que uma figura mostraria melhor. Na figura abaixo, eu replico o gráfico acima, mas acrescento a "economia verde", que representa a versão sem raiz unitária:



O que diferencia a economia com raiz unitária (a "economia azul") da economia sem raiz unitária (a "economia verde") é aquele período após o choque e imediatamente anterior à retomada do crescimento potencial. Traduzindo para a figura do post anterior, este período de crescimento acima do potencial seria equivalente à uma mudança na inclinação da curva até que a economia se encontrasse com a linha preta novamente.

A questão das raízes unitárias no produto foi tema de (mais) um debate acalorado entre os blogs do Krugman e do Mankiw. Ao discutirem sobre os cenários de recuperação da economia americana após a crise, Mankiw levou fé em um dos seus artigos mais famosos para propor uma aposta a respeito de suas visões sobre o tema. Mankiw, baseado nos seus resultados, afirmava que o CEA estava sendo muito otimista com relação ao desempenho do PIB, e Krugman se referiu a isto como "deliberate obtuseness".

Por fim, para ser bem direto na pergunta do Marcelo: não, eu não fiz testes se os dados do PIB apresentam uma raiz unitária ou não. E não fiz por ser esta uma das tarefas mais ingratas do estudo da economia, pois qualquer que seja o método utilizado, sempre vai ter alguém para lembrar que "o poder dos testes de raiz unitária é muito baixo". Ou seja, é muito difícil, dada a metodologia disponível (ao menos na época que estudei o tema), separar entre os componentes transitórios e permanentes do PIB de uma forma bem agnóstica.

Como o tema é tratado hoje em dia? Na literatura de modelos de equilíbrio geral, quando se quer fazer alguma consideração sobre o componente de crescimento do PIB, são acrescentados choques estruturais não-estacionários no modelo. Não é todo mundo que faz isto (a maior parte da literatura elimina a tendência da série através de algum filtro e trabalha com choques estacionários), mas eu vejo vantagens interessantes no procedimento. Tão interessantes que, no modelo que estou trabalhando hoje em dia, eu tenho DOIS choques não-estacionários (*risos*).

Um abraço!

junho 16, 2009

Crise: Tendência X Choque

Uma idéia: o pior da atual crise econômica talvez não seja o choque em si (a paralisia do crédito, as firmas demitindo, as empresas fechando), mas a eventual mudança na tendência de crescimento. Eu comecei a escrever um longo texto para tratar do assunto, mas me dei conta que uma figura poderia resumir a idéia. Se, na figura abaixo, você não entender por que a linha azul descreve uma trajetória mais favorável de crescimento em relação à linha vermelha, posso recomendar alguns bons livros de macroeconomia.



Abraços!

P.S.: Propositalmente, a linha azul descreve um choque instantâneo maior que o da linha vermelha.

junho 13, 2009

Carradine - Uma Referência

Uma hipótese não considerada até agora na morte de David Carradine: ele pode ter morrido depois de sofrer com a "five-point-palm-exploding-heart technique", e, depois dos seus cinco passos derradeiros, ter sido pendurado enforcado em um armário pelos discípulos restantes de Pai-Mei, com quem aprenderam a técnica.





Abraços!

Redescobrindo: Nevermind

O primeiro álbum de sucesso do Nirvana já é um clássico. E agora, maior de idade, com 18 anos contados a parir da data de lançamento, ouvi-lo continua um prazer. Desde a faixa inicial, Smells Like Teen Spirit, até o término em Something in the Way, o álbum é um histórico do rock grunge.

A capa do álbum também se tornou um clássico. O então bebê Spencer Elden recriou, recentemente, a foto com a nota de dólar mergulhado na piscina em homenagem ao aniversário de 17 anos do disco. Com certeza, a beleza do disco não está em nada relacionada ao monstro que se tornou o garoto.

Abaixo, o vídeo de Come As You Are, talvez o segundo grande hit do álbum, logo após Smells Like Teen Spirit.



Abraços!

Windows Update e a Tese

Uma semana de processamento de números, uma semana de simulações. Acordo hoje pela manhã, e o computador está desligado. Torno a ligá-lo. Pisca, no canto da tela, depois de completada a inicialização, a mensagem:

"Seu computador foi desligado automaticamente para a atualização dos componentes do Windows"


Conclusão: se quiser uma tese, desligue a opção Windows Update.

Abraços!

junho 12, 2009

Cuidados Pessoais no PhD

Eu já entrei na parte verde da curva faz tempo... De fato, as cores da linha devem ter alguma semelhança com o tom de pele da pessoa durante o doutorado: entra no programa vermelhinho, bem corado, nutrido; sai formado, mas verde, desbotado, com olheiras.

Abraços!

junho 11, 2009

Estimação Aumentada

Um pouco mais sobre o andamento da tese.

Depois da demora para obter alguns resultados, consegui hoje implementar uma sugestão de Canova e Sala (2009) para evitar o problema de falta de identificação dos parâmetros estruturais do modelo. O problema de identificação existe desde a estimação de sistemas de equações simultâneas, mas o desenvolvimento de modelos DSGE acabou mantendo a discussão ainda muito viva na academia. Para sintetizar, a ausência de linearidade dos parâmetros estruturais na solução dos modelos DSGE pode implicar na existência de diversos pontos de máximo na função-objetivo da estimação (a função de verossimilhança, por exemplo) e também na pouca curvatura da região em torno destes pontos de máximo, fazendo com que seja difícil localizar ("identificar") qual seria o máximo "verdadeiro" do modelo. A figura abaixo, tirada de uma nota que escrevi por aqui, talvez explique melhor o problema. No eixo vertical, o valor da verossimilhança do modelo é comparado com dois intervalos factíveis para dois dos parâmetros do modelo estimado na época.


Notem como, para mudanças relativamente grandes do parâmetro Rho(eps), existe uma variação muito pequena entre os valores da verossimilhança em torno do máximo. Para ser mais específico, para valores de Rho(tt) próximos da unidade, um intervalo para Rho(eps) entre zero e 0.5 resulta em mudanças muito pequenas na verossimilhança do modelo.

Canova e Sala (2009) discutem este problema de forma mais detalhada, mostrando, inclusive, casos um tanto patológicos, onde parâmetros estruturais efetivamente desaparecem da solução do modelo, tornando a identificação destes parâmetros praticamente impossível. Na figura acima, seria o caso da função de verossimilhança ser um plano, com valores constantes da verossimilhança para todo o valor de Rho(eps), dado um valor para Rho(tt). Uma das soluções para o problema (discutida com maiores detalhes nas versões preliminares do paper) consiste em algo pouco intuitivo: se não for possível identificar um parâmetro, aumente o conjunto de parâmetros a serem estimados!!! Para ser mais exato, a inclusão de outros choques estruturais (e a consequente estimação dos seus parâmetros de persistência e variância) permite mais variação da função-objetivo em torno do valor "verdadeiro" dos parâmetros, facilitando o trabalho de identificação.

É curioso como o aumento do número de parâmetros pode servir para corrigir um problema de estimação. Na econometria clássica, o exemplo mais simples que posso pensar em uma situação destas é a autocorrelação residual por omissão de variável relevante: se estimamos um modelo de séries de tempo onde omitimos algum padrão relevante da análise, os resíduos serão correlacionados com o fator omitido. Assim, o acréscimo de um parâmetro e uma variável resolveria o problema. No caso apresentado aqui, é a inclusão de uma perturbação que permite ao econometrista obter informação relevante do modelo. É óbvio que nem toda perturbação resolve o problema de identificação (os choques adicionados devem ser relevantes na estrutura do modelo), como também é óbvio que esta não é a única solução disponível para o problema (leia o artigo e aprenda mais), mas a associação com o problema de econometria clássica me chamou muito a atenção.

A estimação que eu estava rodando parecia sofrer deste problema. Alguns fatores apontavam para isto: a pouca distância entre as médias das distribuição de priors e posteriors dos parâmetros (não é possível que eu seja tão bom a ponto de acertar o valor da grande maioria dos parâmetros do modelo); a convergência da distribuição dos parâmetros da posterior para a distribuição das priors (acertar não apenas na média, mas na distribuição é pior ainda!!!); a mudança dos valores da posterior dos parâmetros na mesma proporção em que mudo as priors.

O modelo tinha sete choques estruturais e dez choques de erros de medição ("measurement errors") das variáveis observáveis. Eu acrescentei mais quatro choques estruturais, e hoje terminei de estimar os valores modais da posterior. Na aparência, os valores dos parâmetros mostraram alguma mudança. Agora é esperar o computador terminar o trabalho braçal.

Volto para as leituras.

Abraços!

junho 08, 2009

Super-Flake

Enquanto o computador trabalha fazendo as estimações, eu tenho o meu tempo para fazer outras coisas. Entre elas, mandar um e-mail para o pessoal da informática do Departamento de Economia falando do meu problema (feito hoje pela manhã); sair com a Chris para consulta no médico (tudo bem com a Maria Beatriz); organizar uns papéis (burocracia parece que não acaba, mas um dia vai); comer cereal.

E foi nesta última atividade que descobri o maior cereal da Kellogg's que já vi na vida. E, qual não foi a minha surpresa, ele não veio sozinho! A foto abaixo mostra os dois parceiros, presentes no meu pacote matinal: pouco mais de 5 centímetros de cereal, é quase uma barra!!!!


Fica o desafio: encontre um igual, poste a foto! Acho que o milho enriquecido com os agrotóxicos daqui constitui a explicação mais razoável para esta anomalia.

Abraços!

junho 07, 2009

Estimação Lenta

"Tempo, tempo, mano velho,
Falta um tanto ainda, eu sei, pra você correr macio.
Como zune um novo sedã.

Tempo, tempo, tempo mano velho
Tempo, tempo, tempo mano velho
Vai, vai, vai, vai, vai, vai

Tempo amigo seja legal
Conto contigo pela madrugada
Só me derrube no final"


O modelo do primeiro paper finalmente está sendo estimado. Entretanto, fazer tudo no laptop, ao invés de jogar algo no servidor da universidade, está me matando: dois dias para tirar algum resultado, pouco tempo para uma análise dos números, e a incapacidade de explorar com mais profundidade os resultados existentes são fatores que estão me tirando a paciência.

A vantagem da demora em obter resultados é que estou conseguindo tempo para ler outros artigos que complementarão a revisão de literatura. Mas daí nasce novo desconforto: ler os papers novos e não conseguir implementá-los no modelo, ou não conseguir testar suas hipóteses na estimação em curso é uma dor.

Vou apelar, possivelmente, para alguma estratégia de pressão de grupos políticos brasileiros. Talvez um acampamento na porta do coordenador do grupo de informática do Departamento de Economia ajude (ainda que, aqui, é bem provável que a polícia chegue sem precisar de um "termo de reintegração de posse"... rsrsrsrsrs).

Abraços!

junho 03, 2009

Quando a Notícia é Crime

Notícia da Folha do dia 1° deste mês: "Governo usa nova reserva de gás contra CPI".

Cheirou mal o título? O conteúdo é pior: de acordo com o jornalista (cof, cof, cof... desculpe, irritação com o ar-condicionado) Kennedy Alencar,


"Para tentar minar a CPI no Senado e criar uma agenda positiva pró-Petrobras, o governo prepara o anúncio da descoberta de duas grandes reservas no país. Segundo apurou a Folha, são uma reserva de gás e óleo no Acre e outra de gás no noroeste de Minas Gerais.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu na semana passada a confirmação da Petrobras. Desde então, a cúpula do governo prepara o anúncio a fim de que coincida com a divulgação das propostas de novas regras de exploração de petróleo na camada pré-sal e com o início dos trabalhos da CPI da Petrobras no Senado."


No dia seguinte (?????) sai a negativa da Petrobrás a respeito das supostas reservas. Talvez o (cof, cof, cof... desculpe, irritação com o ar-condicionado) jornalista não soubesse, mas a divulgação da pesquisa sobre os poços para o governo por parte da Petrobrás poderia constituir um crime, dando ainda mais margem de manobra para a (inoperante, como se vê) oposição. A última parte da nota da Petrobrás indica por que seria um crime:


"A empresa 'destaca também sua política de divulgação de informações ao mercado, que tem por norma anunciar as descobertas de petróleo e gás natural sempre que obtiver dados conclusivos sobre a potencialidade dos blocos explorados em concessão'."


Sim, estou falando aqui de divulgação de informações privilegiadas fora do ambiente normal do mercado. Acho curioso não ouvir mais nada a respeito, já que, em qualquer país sério, uma notícia destas automaticamente trancaria a negociação das ações da empresa no mercado até a divulgação de explicações. No Brasil, não apenas as ações continuaram sendo negociadas, como a nota da Petrobrás só saiu no dia seguinte à matéria.

Abraços!

P.S.: Note bem, o crime é a divulgação para o governo por parte da Petrobrás, e não a divulgação da notícia por parte da Folha, que constitui mérito do (cof, cof, cof... desculpe, irritação com o ar-condicionado) jornalista.

Uma Hipótese

Burocracia é igual em qualquer lugar do mundo. O que as diferencia, em termos de eficiência, são dois fatores:

1) a quantidade de leis e regulamentos que cercam o seu trabalho;

2) a possibilidade de promoção/maior remuneração/estabilidade de emprego do burocrata.

Curiosamente, ainda como parte da hipótese, as correlações dos dois fatores com a eficiência é negativa. Ou seja:

1) quanto maior a quantidade de leis e regulamentos, menor a eficiência;

2) quanto maiores as chances de promoção/maior remuneração/estabilidade de emprego do burocrata, menor a eficiência.

Testar esta hipótese renderia uma tese.

Abraços!

junho 01, 2009

Transferência de Responsabilidade

Chris, como é que anda a minha tese? Está saindo tudo direitinho? Os papers estão no prazo?

Parece que agora isto é a praxe: ligar para os outros para saber daquilo que é unicamente sua responsabilidade.

Abraços!