Não paro em pé, tal como papel fico caído, jogado pelos cantos. Relógio toca, me recomponho, vamos de novo, mais um esforço. O corpo grita, chora, mas a cabeça tem que funcionar, planejar, pensar. Programar o hoje (supermercado, contas para pagar, cadernos para ler, anotações a serem feitas), programar para amanhã (convergência, por favor!!!), programar o futuro. Perguntas: vale à pena? Quanto custou? Ainda dá tempo? A resposta parece ser a mesma, sempre: não sei. Aulas, doses de café líquido brasileiro-precioso, evito o americano-frio-lixo. Notas, exercício. Exercito a mente, tento compensar com a manutenção do corpo, mas não dá tempo, tenho que voltar logo para os meus companheiros eternos. Os livros não me abandonam, me procuram. Já conheço todas as suas esquinas, os seus atalhos. Mas ainda falta conhecer a sua alma, a minha alma, a minha vontade. Acaba o dia, caio exausto.
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Abraços!
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