Aproveitando o início das minhas férias, uma dica de leitura para doutorandos procurando temas para teses: artigo novo no NBER de Jesús Fernández-Villaverde e Juan Rubio-Ramirez. O artigo faz uma revisão muito detalhada das aplicações de processos de "time-varying volatility" em modelos DSGE, com atenção para a forma correta de especificação e estimação de modelos com estruturas não-lineares. A maior contribuição deste trabalho é apontar para onde anda a pesquisa nesta área, e algumas das questões que ainda não foram devidamente tratadas por este tipo de formulação.
Vale a leitura.
Abraços!
"Hazard - 1. A hazard is something which could be dangerous to you, your health or safety, or your plans of reputation. (...) 2. If you hazard or if you hazard a guess, you make a suggestion about something which is only a guess and which you might be wrong." - Do Dicionário "Collins Cobuild"
dezembro 20, 2010
Dica de Leitura
dezembro 15, 2010
TK Thoughts (2)
Do programa de hoje, 15-12. Discutindo sobre a capa especial homenageando a "Person of the Year" da Revista Time, Tony é informado que, em 2005, Bono, junto com Melinda e Bill Gates, foi homenageado pela publicação:
"Bono?!?!? Bono changed the world??? Yeah, Bono really changed the world... really?! Honestly, Bozo changed the world, not Bono, BOZO THE CLOWN!!!"
dezembro 14, 2010
Vento Negro
(Vitor Ramil - Fogaça)
Onde a terra começar
Vento Negro gente eu sou
Onde a terra terminar
Vento negro eu sou
Quem me ouve vai contar
Quero luta, guerra não
Erguer bandeira sem matar
Vento Negro é furacão
Tua vida o tempo
A trilha o sol
Um vento forte se erguerá
Arrastando o que houver no chão
Vento negro, campo afora
Vai correr
Quem vai embora tem que saber
É viração
Dos montes, vales que venci
Do coração da mata virgem
Meu canto, eu sei, há de se ouvir
Em todo o meu país
Não creio em paz sem divisão
De tanto amor que eu espalhei
Em cada céu em cada chão
Minha alma lá deixei
Semeadura
(Vitor Ramil - Fogaça)
Nós vamos prosseguir, companheiro
Medo não há
No rumo certo da estrada
Unidos vamos crescer e andar
Nós vamos repartir, companheiro
O campo e o mar
O pão da vida, meu braço, meu peito
Feito pra amar.
Americana Pátria, morena
Quiero tener
Guitarra y canto libre
En tu amanecer
No pampa, meu pala a voar
Esteira de vento e luar
Vento e luar.
Nós vamos semear, companheiro
No coração
Manhãs e frutos e sonhos
Pr'um dia acabar com esta escuridão
Nós vamos preparar, companheiro
Sem ilusão
Um novo tempo, em que a paz e a fartura
Brotem das mãos.
Minha guitarra, companheiro
Fala o idioma das águas, das pedras
Dos cárceres, do medo, do fogo, do sal
Minha guitarra
Tem os demônios da ternura e da tempestade
É como um cavalo
Que rasga o ventre da noite
Beija o relâmpago
E desafia os senhores da vida e da morte
Minha guitarra é minha terra, companheiro
É meu arado semeando na escuridão
Um tempo de claridade
Minha guitarra é meu povo, companheiro.
dezembro 10, 2010
TK Thoughts
Sempre fui um cara de rádio: gostava de ouvir futebol pelo rádio quando morava no interior do Rio Grande do Sul, sempre brigando com a interferência da antena da televisão para achar o som mais nítido. Ficava em uma guerra, onde cada centímetro de movimento do rádio era capaz de gerar ruídos estrondosos, ou um som pouco mais nítido. Morando nos Estados Unidos, e precisando ouvir algo para me isolar do resto do mundo durante os estudos, passei a buscar alternativas em rádios locais. Tony Kornheiser, apresentador do programa de debates de maior sucesso da ESPN, Pardon the Interruption (PTI)*, possui um programa diário de rádio na emissora local da ESPN em Washington, onde não necessariamente ele trata de esportes. Dono de um humor bastante ácido, fazendo o papel de rabugento muitas vezes (identificação do ouvinte?), Tony é o autor de frases fabulosas ditas ao longo do programa. Uma delas que eu ouvi hoje pela manhã, programa do dia 8/12, ao tratar de sessões de autógrafos em livros:
"What I used to get [in book signings], not anymore because nobody takes me seriously, I used to get somebody who used to say something like this, in order to show off, they would say: 'I read your stuff, I don't always agree with it, but I read your stuff'. And I would say to them always the same thing: 'You should always agree with it, because you are a loser!' And that was always an end of the conversation, because I hated that! I hated that they had to express their need to show their independence and superiority to me by saying that you are pretty much of a trifle, but then, why are you here?"
Abraços!
(*) Por favor, ESPN do Brasil: pare de tentar imitar a estrutura do PTI com o maldito programa "É Rapidinho"!!! A cópia é ruim, os apresentadores são péssimos, e brasileiros possuem problemas sérios para lidar com limitações de tempo, que é justamente o que confere o charme do original americano. Portanto, pare, ok? Chega!
novembro 29, 2010
CUDA 64-bit para o Povo!!!
O sumiço do blog não poderia ser por outro motivo que não o trabalho. Fica o registro aqui que eu acabo de colocar no ar na minha página pessoal um pequeno tutorial explicando como configurar o sistema de processamento paralelo da NVIDIA, baseado no GPU das placas de vídeo, para sistemas em 64-bits usando o Visual Studio Express 2008 da Microsoft. A grande vantagem do tutorial: usa apenas programas gratuitos, todos compatíveis com o sistema da NVIDIA (parece que outros compiladores dão problemas na criação de arquivos 64-bits com o sistema atual), e dispensa a mudança de sistema operacional para o Linux.
A versão no site ainda é muito preliminar, não foi revisada, mas funcionou bem no meu laptop. Espero que seja útil!
Abraços!
outubro 21, 2010
Pauta de Pesquisa: "Credit Constraints"
Para alunos de mestrado/doutorado que estejam pensando em pauta de pesquisa, prestem atenção na seguinte palavra: MICROFUNDAMENTOS! Eu estou fazendo uma revisão de literatura para encontrar alguns números relevantes para um trabalho novo. São raros, raríssimos, os números que podem ser definidos como bem estimados para a economia brasileira.
Exemplo do que estou falando: alguém pode afirmar, com uma boa argumentação, qual o grau (atual) de alavancagem (leverage) das empresas brasileiras? Este número pode definido como a razão entre estoque de dívida/total de ativos, ou estoque da dívida/valor da empresa, ou total de compromissos (liabilities)/total de ativos de uma empresa. Eu vejo na literatura brasileira, especialmente entre os amigos da administração e finanças, muitos estudos baseados em empresas listados na Bovespa. Adivinhem: grande parte deles mostram que empresas brasileira são mais alavancadas que as médias computadas para os Estados Unidos!!! Qual o motivo da distorção? Viés de seleção é uma boa explicação: empresas listadas na Bovespa são naturalmente empresas com facilidade para conseguir crédito, mesmo nas condições brasileiras.
Um estudo que está pedindo quase clemência para ser atualizado é o de Maria Cristina Terra (2003), "Credit Constraints in Brazilian Firms: Evidence from Panel Data". É uma análise interessante das restrições encontradas pelas emprsas brasileiras, baseada em um grupo de dados absolutamente único: balanços de empresas publicados na Gazeta Mercantil e no Diário Oficial no período entre 1986 e 1997. O número de firmas com balanços computados oscila entre 2091 e 4198 por ano. Se forem consideradas apenas as empresas que publicaram balanços em todos os anos da amostra (ou seja, um painel balanceado), o número cai para 550 firmas, o que é pouco mais que o dobro das informações utilizadas em estudos baseados em empresas na Bovespa.
Em termos de resultado, o esperado: o nível de alavancagem das empresas, medido pela razão entre liabilities/total de ativos, apenas começa a se aproximar de valores americanos no final da amostra. O que aconteceu depois de 1997? A tendência de crescimento na alavancagem das empresas continuou a tendência de crescimento iniciada em 1991? A chamada "restrição de crédito para o investimento", encontrada pela autora, ainda se sustenta atualmente? Em que medida? E se o painel fosse não-balanceado, os resultados mudariam significativamente?
Qual a maior dificuldade para a pesquisa? Atualizar a base de dados. Qual o benefício de um trabalho como este? Citações em número (muito) maior que o meu número de leitores no blog.
Tantas perguntas esperando por um estudante de mestrado/doutorado interessado.
Abraços!
outubro 14, 2010
Sobre o Prêmio Nobel
Gostei do prêmio Nobel de economia deste ano: o trabalho de Diamond, Mortensen e Pissarides sobre desemprego é um dos grandes pilares da macroeconomia moderna, e já estava na hora dos autores serem agraciados com a distinção.
O trabalho destes autores, em termos acadêmicos, é tão abrangente que mesmo colegas que nunca se interessaram pela macroeconomia gostavam dos modelos. Mais do que isto, grande parte dos estudos sobre Social Insurance, muito vistos em microeconomia e "public policy", se baseiam em variações dos modelos destes autores.
Na minha área, os autores que tentam incorporar explicitamente uma trajetória para o nível de emprego, com todos os detalhes sobre ocupação, desalento, população ativa e outros conceitos presentes em economia do trabalho, usam as idéias de Diamond, Mortensen e Pissarides para escrever os micro-fundamentos do modelo. Um bom exemplo da aplicação destes modelos no contexto do DSGE encontra-se aqui.
Minhas lembranças do estudo destes modelos? As piores possíveis. Ainda tenho dores de barriga quando vejo as funções valor necessárias para derivar os resultados. Talvez por isto tenha demorado para escrever sobre o prêmio...
Abraços!
Ricardo "Caetano" Caballero
"Tá tudo errado na macroeconomia, ou não!"
Esta é a mensagem que eu tiro do último texto, muito discutido no Brasil, de Ricardo Caballero (MIT) sobre o estado atual da macroeconomia. O artigo é paradoxal, uma vez que, ao mesmo tempo em que critica a abordagem tradicional de tratamento de "business cycles", o autor cita como passos acertados, ainda que não com a profundidade correta na sua percepção, os seguintes trabalhos:
1) Sims (2003), sobre "bounded rationality", na nota número 5, definido como "important line of recent work".
2) Kiyotaki e Moore (1997) e Bernanke e Gertler (1989), citados na página 12, modelos convencionais de fricções financeiras, já adaptados aos modelos de equilíbrio geral.
3) Hansen e Sargent (2007), entre outros, com os trabalhos sobre robustez, com "substantial progress in incorporating robust control techniques to economic policy analysis".
4) Michael Woodford (2010), no mesmo tipo de trabalho para modelos de bancos centrais.
5) Fernandéz-Villaverde (2009), "It is not nearly enough (although it is progress) to do Bayesian estimation of the dynamic stochastic general equilibrium model, for the absence of knowledge is far more fundamental than such an approach admits".
O que todos os autores e trabalhos possuem em comum? São todos os trabalhos fundamentados, em menor ou maior medida, naquilo que Caballero chama de core da disciplina. Se estivesse tão mal, a macroeconomia faria estes avanços listados, com seus melhores pesquisadores citados como exemplo do caminho a seguir?
A impressão que fica é que ele não gosta da técnica tradicional de Minnesota (vide a referência número 3, na página 7, ao trabalho de Chari, Kehoe e McGrattan, 2007), baseada na calibragem de parâmetros de acordo com dados microeconômicos, mas concorda com o restante, ainda que ache tudo insuficiente. Convenhamos, se os pesquisadores que estão na academia acreditassem que seus trabalhos eram suficientes, eles não estariam na academia, seja porque teriam conseguido empregos melhores para aplicarem suas "técnicas universais", seja porque a universidade não financiaria professores para jogar paciência no computador. Ou seja, o argumento da "insuficiência" do estado atual da ciência sempre estará presente na academia, ou não existiria mais academia.
De útil, o puxão de orelhas para aqueles que acreditam que um modelo é muito mais do que um modelo. Vale aqui o comentário repetido por Jesús Fernandez-Villaverde no seu blog, feito originalmente por um professor que ele omite o nome:
"What is exactly that you are against in DSGE models? Being dynamic? Being stochastic? Being aggregate? Or being a model?"
Sobre a última pergunta feita na citação, Caballero vai muito bem ao ponto:
"If we were to (...) simply use these stylized structures as just one more tool to understand a piece of the complex problem, and to explore some potentially perverse general equilibrium effect (...), then I would be fine with it. My problems start when these structures are given life on their own, and researchers choose to "take the model seriously" (a statement that signals the time to leave a seminar, for it is always followed by a sequence of naive and surreal claims)."
Lembre-se: independente do que você faça, da quantidade de trabalho dedicado e do quanto você acredita no modelo, o que você escreveu é apenas um modelo!
Abraços!
outubro 09, 2010
Um Belo Discurso
Parabéns a Jesús Fernández-Villaverde pelo Prêmio Banco Herrero conferido para o economista de destaque com menos de 40 anos, e pelo brilhante discurso proferido durante a premiação. O discurso merece ser lido e relido por todo o candidato a pesquisador sério na área de economia (e não vale tirar do discurso apenas a dica para se livrar dos chatos em avião).
Abraços!
setembro 27, 2010
Dynare
Para os apreciadores de armas, tive a chance de participar de um curso sobre o Dynare durante toda a semana passada com um dos desenvolvedores do pacote. Muitas discussões interessantes sobre métodos de solução de modelos DSGE, métodos de perturbação, qualidade das aproximações, computação em paralelo...
Fica aqui a dica sobre desenvolvimentos futuros do pacote, já anunciados na Wiki dos desenvolvedores:
1) estimação de modelos usando aproximações não-lineares das condições de equilíbrio;
2) computação em paralelo de cadeias de simulações no Metropolis-Hastings;
3) o uso do Dynare ++ para acelerar as estimações de modelos de grande porte;
Abraços!
setembro 12, 2010
Mudanças
Bom, conforme prometido, algumas mudanças por aqui. Vamos aos detalhes:
1) O blog agora vai falar menos da minha vida pessoal, já que a experiência nos Estados Unidos terminou, e com ela o tanto que eu me permitia mostrar nesta área.
2) O blog perde, também, o espaço para comentários curtos. Vou me impor o desafio de escrever estas notas no Twitter, e deixar idéias um pouco mais elaboradas para cá.
3) Combinando estas duas idéias, o blog agora vai ficar mais concentrado em comentários sobre economia, política e outros assuntos que mereçam, na minha opinião, alguma análise mais detalhada. Isto, obviamente, pode comprometer a frequência dos posts, admito.
4) Novos instrumentos: para o público geral, o já citado Twitter; para um pouco mais de "wonkery", como diz o Krugman, recomendo a visita a minha página pessoal. A página terá um mini-blog por lá, mas só para notificar as atualizações e alguns detalhes sobre o meu trabalho. Notem que, pelo aplicativo na página inicial, dá para acompanhar toda a minha produção on-line, seja no Twitter, aqui no blog ou no próprio site.
A página pessoal ainda está colocada no endereço padrão do Google Sites, inclusive com o servidor seguro (notem o "https" na barra de endereços). Quando eu tiver tempo, arranjo um endereço mais personalizado.
Por que fazer as mudanças? Eu já tinha escrito que, uma vez que eu enchesse o saco de escrever, o blog naturalmente acabaria. Entretanto, o retorno do blog foi bem maior do que eu esperava, e eu acabei gostando da brincadeira. Ainda que eu ainda leve o desenvolvimento do blog como um hobby, o retorno recebido, na forma de visitas, contatos e comentários, valeu muito a pena para simplesmente ser terminado de uma hora para outra. Entretanto, para que continuasse e fizesse algum sentido, era importante tirar do blog a carcaça estudantil e partir para a descrição do mundo sob a ótica de um economista. O estudante continua escrevendo, mas o blog não é mais estudantil, se é que vocês conseguem me entender.
Bom, era isto. Espero que tenham gostado. Opiniões? Deixem o recado aqui, ou na pesquisa aí do lado.
Abraços!
setembro 07, 2010
Tom Sargent
Excelente entrevista com Tom Sargent, publicada na revista "The Region", do Federal Reserve of Minneapolis. Sargent trata de tópicos como regulação financeira, desemprego nos Estados Unidos e Europa, além de abrir a conversa com mais uma resposta às críticas sobre a macroeconomia moderna.
Leitura obrigatória.
Abraços!
P.S.: hat tip JFV at NeG.
Sintomático
Quando eu era criança, uma tia-avó abriu uma caderneta de poupança em meu nome, onde ela depositava sempre que possível as poucas sobras da sua aposentadoria. Ontem, fomos ao banco para abrir uma conta para Bia. Dentro do espírito dos tempos atuais, o máximo que conseguimos, no dia do seu aniversário, foi solicitar o seu CPF.
Antes, uma decisão econômica de longo prazo; hoje, mais um número para tomarem conta da sua vida.
Abraços!
agosto 26, 2010
Aguardem
Em breve, algumas mudanças aqui no blog, e mais alguns links legais relacionados ao meu trabalho. Ok, talvez não seja tão "em breve", mas colocando o post fica ao menos o compromisso moral de fazer algo que estou adiando já faz um bom tempo.
Aguardem.
Abraços!
agosto 15, 2010
DSGE e a Crítica de Lucas
Meu orientador durante o doutorado já dizia que procurar literatura nos grandes journals de economia era perda de tempo: dada a velocidade de publicação de um artigo, é muito mais vantagem buscar por novidades em economia nas páginas dos professores que trabalham na sua área de pesquisa. Com o tempo gasto nestas buscas, além de ganhar informação sobre quais os temas em voga na academia, ganha-se tempo para inovar sobre o que está, atualmente, sendo avaliado pelas grandes publicações.
Uma vertente que parece estar crescendo em importância são as análises sérias sobre a robustez dos chamados "parâmetros estruturais" em modelos DSGE em resposta à mudanças de política. Eu tinha assistido a apresentação de Frank Schorfheide falando do problema de agregação quando a heterogeneidade dos agentes é significativa, e as implicações disto na estimação de modelos DSGE (artigo aqui). Agora, Timothy Cogley aparece com um trabalho muito interessante sobre a invariância dos parâmetros quando a própria estrutura do modelo contém discrepâncias em relação ao verdadeiro processo gerador dos dados (ver aqui). Pelo abstract, Cogley é muito mais otimista sobre o futuro dos modelos DSGE do que Schorfheide, já que ele encontra ainda algum uso para estes modelos, mesmo que a estrutura esteja errada.
Está na minha lista de leituras, espero que esteja na sua.
Abraços!
agosto 03, 2010
Concurso na UFRGS
Com atraso (desculpe, S.), mas segue a divulgação de concurso para a área de economia da minha alma mater. Ver por áreas aqui, aqui e aqui.
Abraços!
CUIDADO! Estudantes de Economia Armados
Poucos meses depois do retorno ao Brasil, tive que reformular uma piada antiga que já circulava nos (bons) mestrados do país*: o Dynare é uma arma da macroeconomia, e, como tal, só deveria ser utilizado com licença prévia, com garantias de permanência em mãos capazes. As consequências do uso indevido do programa podem ser irreparáveis.
Abraços!
(*) A piada, na minha época, relacionava o uso do E-views nas cadeiras de econometria.
julho 28, 2010
Chari e DSGE
Na mesma sequência de depoimentos no Congresso Americano onde Solow deixou sua opinião sobre modelos DSGE, segue a argumentação de V.V.Chari, professor da Universidade de Minnesota e economista do Federal Reserve de Minneapolis. Chari faz uma análise mais extensa dos modelos, inclusive respondendo a alguns dos pontos levantados por Solow nas suas três páginas.
Ainda relacionado aos depoimentos, segue o debate no blog espanhol Nada Es Gratis, com quem sabe muito do tema também.
Interessante, nos dois sites, é que boa parte da argumentação em favor destes modelos já foi abordada por aqui. Quem lê o blog já ouviu falar do que se discute por lá.
Abraços!
Sobre o Filho de Cissa
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Abraços!