Fernando Canzian fala da "estatização" da gorjeta para garçons em restaurantes no Brasil. É uma piada fazer uma lei sobre isto, ainda mais em um mercado que tem tudo (em condições sérias) de ser extremamente competitivo: os garçons aqui nos EUA se esforçam ao máximo para agradar, de forma a garantir o seu troco no final da noite. Qualquer falha no atendimento, e só falta eles beijarem as mãos dos clientes para pedir desculpas. A contrapartida? Os poucos que ficam no mesmo serviço muito tempo (os melhores são contratados por outros restaurantes) são "promovidos" dentro do restaurante para coordenar outros trabalhos.
Mas, como é óbvio, um Congresso que cuida bem do seu dinheiro vai saber como lidar com o dinheiro dos outros...
Abraços!
"Hazard - 1. A hazard is something which could be dangerous to you, your health or safety, or your plans of reputation. (...) 2. If you hazard or if you hazard a guess, you make a suggestion about something which is only a guess and which you might be wrong." - Do Dicionário "Collins Cobuild"
julho 01, 2009
Gorjeta
Labels:
Notícias Brasil,
Notícias EUA
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Se nosso dia-a-dia refletisse o rigor das nossas leis no papel, nem a Suíça seria páreo pra nós.
Mas, cá entre nós, aposto meu salário do mês que o autor do texto é um esquerdinha-caviar:
Vocabulário: "É incrível que uma questão ética e distributiva em um país de salários aviltados como o Brasil."
Referências pejorativas à elite sem se considerar parte dela (afinal, qualquer peão no Brasil pode morar em NY): "Mas a proposta já causa rebelião digna da turma descansada do famigerado "Cansei" de 2007."
Mania de dizer como os outros devem agir: "Deveríamos sempre perguntar aos garçons, no Brasil, se o restaurante repassa a gorjeta a eles. Se a resposta for negativa, não acrescentar nada à conta. E dar os 10%, direto e em dinheiro, na mão do garçom."
Pensando melhor, aposto dois salários. :-)
O Canzian parece ser alguém que está levando um "choque de civilização": ele é correspondente da Folha em Washington já faz um bom tempo, e as colunas dele sobre economia têm um bom nível; os comentários sobre o FMI e Banco Mundial raramente descambam para a linha "fora Consenso de Washington, FMI, Banco Mundial e o jiló"; e as observações sobre o noticiário daqui, se não são das mais profundas, são ao menos pertinentes.
Agora, de fato, que o vocabulário está ainda impregnado, com certeza!
Um abraço!
P.S.: a propósito do teu último post, eu devo ser um "liberal internético", já que eu feicibuco, orcuto, estou pensando em tuítar e, ainda por cima, blogo!!! :-))
Postar um comentário