Subscrevo o que escreveu Elio Gaspari hoje. Trecho:
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Artigo na íntegra aqui.
Abraços!
"Hazard - 1. A hazard is something which could be dangerous to you, your health or safety, or your plans of reputation. (...) 2. If you hazard or if you hazard a guess, you make a suggestion about something which is only a guess and which you might be wrong." - Do Dicionário "Collins Cobuild"
Subscrevo o que escreveu Elio Gaspari hoje. Trecho:
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Pergunta a cliente no restaurante japonês:
— Entre estas cervejas do cardápio, qual é a mais forte?
Responde o garçom, com seu sotaque oriental característico:
— Eu não sei, eu não costumo beber cerveja!
Abraços!
Dica para os candidatos que concorrerão nas próximas eleições: jamais (repito: JAMAIS!) apareça dando discursos a frente de cenários com o fundo verde. O seu destino pode ser o mesmo de John McCain:
O último clip, em especial, é uma das coisas mais engraçadas que eu já vi.
Abraços!
Derrick Rose, Derrick Rose, Derrick Rose, Derrick Rose, Derrick Rose, Derrick Rose, Derrick Rose, Derrick Rose, Derrick Rose, Derrick Rose, Derrick Rose, Derrick Rose, Derrick Rose, Derrick Rose, Derrick Rose, Derrick Rose, Derrick Rose, Derrick Rose, Derrick Rose, Derrick Rose, Derrick Rose, Derrick Rose, Derrick Rose, Derrick Rose, Derrick Rose, Derrick Rose, Derrick Rose, Derrick Rose, Derrick Rose, Derrick Rose... Derrick Rose!!!!
Teorema 1: "O Banco Central é um operador que alimenta especulações de curto prazo no mercado financeiro."
Prova: De acordo com o coordenador da Carta de Conjuntura do IPEA, o IPEA não divulga as suas projeções mais recentes de inflação porque o IPEA "não é operador do mercado financeiro" e "não quer alimentar especulações no mercado", em função de sua "visão de longo prazo". Dado que o Banco Central, ontem, divulgou o Relatório de Inflação com todas as projeções de curto e médio prazos, é trivial mostrar que o Teorema 1 é verdadeiro. CQD
Teorema 2: "O cenário macroeconômico não apresentou mudanças significativas do início do ano até agora."
Prova: Agora conforme o Diretor de Estudos Macroeconômicos do IPEA (o "professor"), a Carta de Conjuntura do IPEA apenas apresentará novas projeções dentro de um mesmo ano caso seja notada "mudança substantiva" no cenário econômico. Como a Carta de Conjuntura divulgada hoje não apresenta novas projeções de inflação, a conclusão óbvia é que o cenário não mudou. CQD
Corolário: "As projeções do Banco Central estão erradas."
Prova: Como o IPEA não mudou a sua projeção entre março e junho, e estas projeções somente se alteram em função de "mudança substantiva" no cenário econômico, o Banco Central só acrescenta mais volatilidade no mercado ao colocar os intervalos de projeção entre 5,3% e 6,6% no Relatório de Inflação (o intervalo do IPEA para o IPCA está entre 4% e 5%, mesmo que a inflação acumulada até maio esteja em 5,58%). Como todos sabemos, estas divulgações de índices de inflação pela FGV e pelo IBGE entre março e junho não possuem a "visão de longo prazo" valorizada pelos amigos do IPEA.
Abraços!
P.S.: a história de "ordem da Presidência" para que as projeções não sejam divulgadas me parece mais um factóide para esconder as reais intenções da nova trupe que comanda o IPEA.
P.S.2: mais notícias sobre a divulgação da atual Carta de Conjuntura aqui, inclusive com a negativa da Secretaria de Longo Prazo que houve alguma ordem para suspensão das projeções. Também outras notícias aqui.
— Pelé é assaltado na cidade onde sempre jogou, onde se fez ídolo, mesmo depois de se identificar ("Eu sou o Pelé!").
— Turistas assaltadas na frente do Palácio do Planalto, a poucos metros do Supremo e do Congresso Nacional.
E tudo isto com notícias dando conta que a renda dos mais pobres cresce a uma velocidade maior, fazendo com que a desigualdade caia. Onde estão os defensores da pobreza como justificativa para o crime? Mais uma vez, conto que uma vez ouvi que "o uso da lei deve ser relativo", e que o meu interlocutor ficou irritado quando respondi que o Brasil sofria de "excesso de relativismo" na aplicação das leis. O fundo do poço ainda pode ter um alçapão escondido...
Abraços!
Os direitos humanos também vão cobrar deste grupo a discriminação explícita contra gays e lésbicas?
Abraços!
1) Sim, eu me concedi duas semanas de férias. Na verdade, são duas semanas parceladas: esta próxima semana, onde pretendo apenas resolver alguma papelada de relatórios para as agências que me sustentam por aqui; e a semana de 12 até 20 de julho. Na primeira semana de julho, algum trabalho, mas não pretendo que seja nada muito pesado.
2) Programação do segundo tempo das férias: San Francisco, terminando com o retorno a Durham, a ida a Charlotte para o show do Rush. Estou procurando ainda dicas sobre o que fazer na Califórnia, mas um passeio noturno já consta do programa.
3) Ainda tratando de música, já ouviu a seleção musical na barra lateral? Mudei a barra de lugar para dar um pouco mais de visibilidade, mas as músicas continuam no mesmo tom.
4) Esportes: tristeza pela Itália, expectativa com o NBA Draft, ferrugem nas minhas juntas (tenho que treinar mais o arremesso de média distância).
5) Mais uma lista de livros nas férias: Greenspan, Gustavo Franco, a Elite da Tropa... e prometo terminar de ler os quadrinhos da Mafalda!
6) Voltando para a prestação de contas: estão no ar, na minha página da universidade, duas pequenas notas que escrevi como trabalho de conclusão de cadeira. Para os interessados, divirtam-se.
Abraços!
Até os tribunais reconhecem: Duke tem o pior time de futebol americano universitário do país!!!
Abraços!
Terminou ontem a temporada da NBA com uma vitória (na verdade, um massacre) do Boston Celtics sobre o L.A. Lakers. Para quem não acompanha, os Celtics, um dos times mais famosos da NBA, estavam sem ganhar um título desde 1986, o último campeonato da geração de Larry Bird. Como disse um colunista que eu gosto muito, o título de ontem foi um evento de gerações: aqueles com mais de 60 anos atualmente, viram a dinastia de Bill Russell, e pensavam que nunca mais veriam um campeonato em vida; aqueles com mais de 30, que viram os campeonatos de Larry Bird, se sentiam crianças de novo; e os mais jovens ganharam a sua história para contar, ao invés de apenas ouvir os relatos dos mais velhos.
Mas o que eu queria contar, mesmo, foi como este título começou. Os Celtics tiveram, na temporada passada, um dos piores desempenhos da liga, e contavam com o recrutamento universitário para pegar um dos dois melhores universitários do ano (na época, Greg Oden e Kevin Durant). Ao serem sorteados com a quinta opção, as chances de reconstruir o time a partir do recrutamento caíram para zero, já que a classe de 2007 não tinha muitos destaques individuais fora da dupla Oden-Durant. Mais do que isto, todos os analistas apontavam que os Celtics recrutariam um chinês desconhecido (Yi Jianlian, atualmente no Bucks, o nome pronuncia-se "Ih", mesmo) para obter um jogador de valor em uma possível negociação com outros times. Na verdade, para os americanos, Yi seria um "bust", uma enganação, e o time que o recrutasse estaria condenado a mais alguns anos de sofrimento.
Noite anterior ao recrutamento, 27 de julho de 2007, estávamos Chris e eu em NY. Andando perto de Times Square, encontramos Greg Oden caminhando em direção ao hotel onde estava hospedado. Lembrando do recrutamento, combinamos de assistir ao evento no bar da ESPN na Times Square (com certeza, naquela hora seria impossível conseguir ingressos para assistir tudo no Madison Square Garden). Bem postados no bar, com telões gigantescos transmitindo tudo ao vivo, as torcidas dos mais diferentes times se manifestavam, esperando pela escolha de seus dirigentes. Óbvio, a grande dúvida era quem seria o número 1, selecionado por Portland, e, por consequência, o número 2, selecionado por Seattle. Entretanto, cada torcedor tinha sua preferência a respeito do universitário que o seu time deveria escolher.
Ainda sobre as torcidas, a grande maioria era, óbvio, fã do NY Knicks, muitos eram simpáticos do New Jersey Nets, alguns se manifestavam por Chicago (Go Bulls!!!!), e uma turma barulhenta, que se colocou imediatamente ao nosso lado, urrava, gritava, esperneava pelos Celtics. Eles já tinham o seu nome de preferência (Corey Brewer, atualmente em Minnesota), e rezavam para que os dirigentes do Celtics não fizessem nenhuma burrada naquela noite. Toda a vez que o nome dos Celtics era citado na tv, a turma se levantava aos gritos. A resposta, em função da rivalidade Boston-NY era imediata: "Yi", em alusão ao chinês enganador. De fato, este era o desespero: e se os Celtics recrutassem Yi Jianlian? Isto seria o fim!
Começa o draft, saem as primeiras seleções, e a escolha dos Celtics se aproxima. Quando é anunciado que é a vez de Boston fazer a sua escolha, um grito de "Yi" explode no bar. A turma na minha frente estava desesperada. E se eles escolhessem o chinês?! Mais alguns anos sem sonhar com títulos. Silêncio no bar, chega o envelope com a escolha dos Celtics. "With the fifth pick in the 2007 NBA Draft, the Boston Celtics select... Jeff Green, from Georgetown University". Silêncio entre os torcedores do Knicks, estupefação entre os fãs dos Celtics: Jeff Green?!?!?!? A seguir a explicação: Jeff Green foi escolhido a pedido de Seattle, que estava negociando Ray Allen para os Celtics em troca desta escolha.
Subitamente, o que era surpresa, passou para desespero. Um dos garotos da turma gritava "Jeff Green, o que nós vamos fazer com Jeff Green?!?!?!", sem querer ouvir que ele estava envolvido em uma negociação. Quando, finalmente, ele entendeu o que acontecia, o desespero aumentou: "Ray Allen is washed up!!!" (um jogador "washed up" está velho, já passou do seu máximo, não tem mais nada para dar). "Jogamos fora uma escolha do draft para pegar um jogador acabado!" Mais um ano sem sonhar com playoffs, era a opinião geral. Em desespero, a turma se larga para a bebida: pouco antes de sermos chamados para o lado do restaurante, um dos garotos passa mal, e vomita tudo o que bebeu na beira do balcão. A segurança do lugar chega junto e coloca o povo dos Celtics para fora.
Bom, o "washed up" Allen, junto com Paul Pierce (que já estava nos Celtics) e Kevin Garnett, contratado alguns dias depois, formaram o trio base que levou Boston para o título deste ano. Três jogadores já se aproximando do ocaso de suas carreiras se reuniram em Boston para tentar um título juntos, jogando um basquete coletivo, bem focado na defesa ("Ataques ganham jogos; defesas ganham campeonatos", reza a lenda) e razoavelmente organizado no ataque.
Que Chicago escolha bem o seu "Jeff Green" neste ano.
Abraços!
Lendo matéria a respeito da eleição para reitor da UFRGS, também me chamou a atenção (já que o Cristiano escreveu primeiro, merece todo o crédito) a meta implementada pelo Ministério da Educação, de aumentar a proporção de alunos que concluem o curso para algo em torno de 90%. Cristiano compara a meta com a taxa de conclusão em universidades americanas, observando que uma universidade com 90% de alunos que concluem o curso estaria em terceiro lugar no ranking da US News. Para atingir tal meta, de acordo com ele, os professores passarão a ter que "reprovar menos" seus alunos, reduzindo, obviamente, a qualidade do ensino.
Vou fazer duas observações, ainda que concorde sobre a "armadilha da qualidade" que se coloca para universidades públicas com esta meta bastante elevada de conclusão de curso. Primeiro, a comparação do Cristiano talvez não seja a mais adequada, já que o ranking é de percentual de alunos que terminam o curso "em quatro anos". Por um lado, isto caracteriza bem o estágio (lamentável) das universidades públicas no Brasil: estamos falando de 66% dos alunos que concluem o curso, independentemente de ser em três, quatro, cinco, oito ou dez anos!!!! Por outro lado, nas universidades ditas de ponta por aqui, os alunos trabalham em troca de uma bolsa dentro da própria universidade. Logo, o tempo disponível para estudos acaba sendo maior, já que os alunos trabalham, almoçam (e às vezes até moram) dentro do próprio campus. Bem ao contrário do Brasil, onde o pessoal que trabalha ainda tem que fazer o deslocamento até a universidade, da universidade para casa, para daí ter algum tempo para estudo extra-classe. O fato das pessoas terem que trabalhar é justificativa para a baixa taxa de conclusão? Diretamente, acho que não. Mas o fato de não conseguirem trabalhar próximas do ambiente acadêmico dificulta.
Em segundo lugar, uma pergunta, já que eu não sei como este tipo de aluno é classificado, e que, talvez, torne a meta interessante: alunos jubilados entram na categoria "curso concluído", "curso não-concluído", ou não entram nas estatísticas? Se alunos jubilados não entrarem nas estatísticas, talvez a universidade tenha obtido, finalmente, a justificativa necessária para excluir do seu meio aqueles tipos que todos conhecemos: possuem mais ou menos a minha idade e ainda estão em dúvidas existenciais a respeito da carreira a seguir ("simplesmente vagabundos", "eternos estudantes em busca de uma idéia para mudar o mundo", ou "membros da fila de espera para migrar do Diretório Acadêmico para a assessoria de algum vereador de partido de esquerda").
Abraços!
P.S.1: comentário do Cristiano obtido junto ao blog do Shikida.
P.S.2: notaram qual é a terceira universidade no ranking que o Cristiano encontrou? ;-)
Ouvi pela primeira vez versos famosos que caem bem neste instante. É uma boa perspectiva para o que virá. Parece que os versos que coloco aqui são da primeira e da última estrofe.
"Now this is the law of the jungle,
as old and as true as the sky,
And the wolf that shall keep it may prosper,
but the wolf that shall break it must die.
As the creeper that girdles the tree-trunk,
the law runneth forward and back,
For the strength of the pack is the wolf,
and the strength of the wolf is the pack."
... meia palavra é mais do que suficiente. Lá vai a minha: em certos departamentos do Banco Central, o Google não é o mesmo que eu uso.
Abraços!
Pesquisa rápida, pergunta simples: quem vence no revival dos anos 80 das finais da NBA? Los Angeles Lakers ou Boston Celtics?
Os três primeiros jogos foram relativamente parelhos, a despeito do desempenho bem irregular das estrelas de cada time. Kobe Bryant teve apenas no terceiro jogo um desempenho dentro do esperado; Paul Pierce afundou no terceiro jogo da série; Kevin Garnett, depois de um excelente primeiro jogo, parece mais contido em defender o garrafão do que propriamente chamar para si a parte ofensiva do time de Boston.
Também chamou a atenção a mediocridade geral das arbitragens dos três jogos. No início, achei que fossem juízes "localistas", influenciados pela torcida da casa. Depois do terceiro jogo me dei conta que não: é ruindade mesmo. Os árbitros não permitem o contato físico; travam o jogo com frequência; marcam "travelling" com critérios muito discutíveis, e deixam de marcar algumas óbvias (alguém mais notou que o Radmanovic quase botou a bola embaixo do braço no meio da quadra antes de uma enterrada no jogo 2? No mínimo três passos segurando a bola).
Agora, o palpite: Boston em 6. Acredito que o Boston consiga ganhar um dos dois próximos jogos em LA, e feche a série no retorno à cidade. Motivo: a diferença no nível do banco de reservas está gritante em favor do Boston, e Paul Pierce não terá, nos próximos dois jogos, desempenho tão pífio quanto teve no terceiro jogo.
Abraços!
Eu falei que este doutorado ainda acaba comigo... Início de verão por aqui, e eu trancado em casa: aviso por e-mail da secretária do curso, dizendo que na semana entre 9 e 13 de JUNHO eu teria dois exames para a qualificação em macroeconomia. Ritmo de trabalho muito louco, muitas noites mal dormidas, e e-mail's ignorados. Pois é, e-mail's ignorados... Duas mensagens se perderam: uma, avisando que um dos exames se transformou em um artigo a ser apresentado no final de AGOSTO; outro, entregando o exame para ser resolvido em casa, e com prazo de entrega no dia 10, mas de JULHO!!!! E eu só descubro isto hoje!!!!
Menos mal que, depois de terminar o exame na semana que vem, vou poder me conceder uns 20 dias de férias. Quem sabe o calendário mental pare de entrar em curto-circuito.
Abraços!
Já vi que, no Brasil, a última discussão trata de um suposto caso de perseguição a militares gays, que teria resultado, inclusive, na prisão de dois sargentos que davam entrevista em um programa de tevê.
Notei, através do noticiário, que existe uma patrulha forte, de ambos os lados do debate, a respeito da importância da sexualidade daqueles que servem as forças armadas. Sinceramente, liberdade em um país existe quando alguém pode dizer o que diz Carlos Mencia no video abaixo:
Para quem não conhece, Mencia é um humorista de origem hispânica, cujas piadas se concentram em temas como minorias, liberdade de expressão e, obsessão de todo americano, o governo. Para dar um exemplo do seu tipo de humor, os episódios de seu programa no Comedy Central, na temporada passada, começavam sempre com alguém reclamando do nível de suas piadas, que ele não deveria falar tão mal de uma determinada minoria étnica. A resposta dele, em todos os quadros, era única: "não gosta de mim falando desta minoria? Então vá se f... e troque de canal!!! Não perca seu tempo assistindo meu show se você não gosta das minhas piadas." E ele não perdoa nenhum grupo: negros, brancos, judeus, hispânicos, orientais, feministas... todos são vítimas de seu humor corrosivo.
Para quem gostou da amostra, siga o link acima, que existem muitos vídeos dele disponíveis no site. Vale a pena!
Abraços!