agosto 09, 2009

Get Off of My Cloud

"I live in an apartment on the ninety-ninth floor of my block
And I sit at home looking out the window
Imagining the world has stopped
Then in flies a guy who's all dressed up like a Union Jack
And says, I've won five pounds if I have his kind of detergent pack

I said, Hey! You! Get off of my cloud
Hey! You! Get off of my cloud
Hey! You! Get off of my cloud
Don't hang around 'cause two's a crowd
On my cloud, baby

The telephone is ringing
I say, "Hi, it's me. Who is it there on the line?"
A voice says, "Hi, hello, how are you
Well, I guess I'm doin' fine"
He says, "It's three a.m., there's too much noise
Don't you people ever wanna go to bed?
Just 'cause you feel so good, do you have
To drive me out of my head?"

I said, Hey! You! Get off of my cloud
Hey! You! Get off of my cloud
Hey! You! Get off of my cloud
Don't hang around 'cause two's a crowd
On my cloud baby"



Chega de confusão, sai para lá coisa-ruim, "get off of my cloud!". Só posso me sentir bem com isto. Agora, é esperar o servidor me dar os parâmetros certos.









Abraços!

agosto 05, 2009

Ambientalistas Brasileiros Rebaixados à George Costanza

Vocês se lembram de George Costanza, o personagem de Seinfeld muito bem definido como dono de um grande número de características pessoais, como sovina, egoísta, desonesto, inseguro e neurótico? Ele ficou imortalizado na história dos sitcoms em diversas cenas. Um de seus diálogos que ficou famoso é o que vai abaixo:




Pois bem. Agora, ambientalistas brasileiros resolvem fazer campanha pregando justamente o que o sovina, egoísta, desonesto, inseguro e neurótico personagem descreve no clipe: faça xixi no chuveiro! Logicamente, como em qualquer lugar civilizado, isto aparece aqui na imprensa como "notícias bizarras" de algum canto do mundo.

Talvez não passe disto, algo bizarro. Ainda que seja neurótico, tal como Costanza. Ao menos ele era engraçado.

Abraços!

agosto 04, 2009

Emprego: 12 Anos e Nada Mais

Pesquisadores de séries de tempo brasileiras, tremei! O IBGE resolveu, de novo, alterar a metodologia de cálculo da série de desemprego brasileira. De acordo com os técnicos do IBGE, a nova série de desemprego será calculada a partir da junção com os dados da PNAD, abrangendo um número maior de cidades, o que é, de fato, relevante.

O problema é que esta não é a primeira mudança importante que o IBGE faz no método de pesquisa das estatísticas de emprego: em 2001, o IBGE fez uma mudança substancial na pesquisa, que resultou em uma mudança de nível e no padrão sazonal na taxa de desemprego, quando comparado com os números da pesquisa antiga. Confirmada as datas apresentadas para a nova pesquisa, os dados antigos formariam uma série de tempo de não mais de doze anos. E doze anos, para quem trabalha com dados de séries de tempo, ainda mais irregulares como os brasileiros, é terrível.

Em termos de análise macroeconômica, o quadro é ainda pior. Se considerarmos apenas o período de estabilização econômica, iniciado na metade de 1994 com o Plano Real, a série de tempo do desemprego terá três momentos completamente distintos:

1) o período entre junho de 1994 e outubro de 2001, iniciado com a estabilização econômica e terminado com a implementação da série atual de emprego do IBGE;

2) o período entre outubro de 2001 e algum mês de 2013, quando a atual pesquisa seria substituída pela metodologia nova;

3) o período que começa em 2013, que durará até o IBGE resolver atualizar novamente a metodologia de pesquisa de emprego sem manter nenhuma correlação com as séries anteriores, como feito nos outros dois casos anteriores.

Que problemas estas mudanças trazem? Óbvio que, para a análise de conjuntura, muito pouco. Entretanto, análises um pouco mais elaboradas, mesmo regras de bolso, como a "Lei de Okun", ficam com as estimativas prejudicadas.

Os dados produzidos pela nova pesquisa, repito, com certeza terão mais qualidade que os atuais. Entretanto, seria muito interessante se o IBGE pudesse manter a pesquisa atual por um período superior aos dois anos que o instituto pretende, de acordo com o seu planejamento.

Não surpreende, de fato, que pesquisadores brasileiros façam pesquisa de boa qualidade com dados transversais (normalmente da PNAD), mas fiquem tanto a dever no quesito séries de tempo.

Abraços!

agosto 02, 2009

Recapitulando

Para retomar o fio da meada (uia, expressão antiga), já que os meus oito leitores fiéis insistem em visitar o cantinho aqui, mais algumas notas, muitas no estilo "Carangos e Motocas" (uia, mais antigo ainda!).

1) "Eu te disse, eu te disse", que Obama não dava a mínima para o etanol brasileiro. Não adianta fazer beicinho e procurar jornalista para dar discurso para justificar os próprios fracassos.

2) "Eu te disse, eu te disse" que a mensagem da caneca fazia sentido, ainda que o "I love my country" seja uma proposição cada vez menos defensável.

3) Muito bons os programas da Qtv no YouTube (também disponível para download via iTunes). Destaques para a entrevista com o Lewis Black, comediante americano, onde se fala do papel da crítica política feita por comediantes, e o video abaixo, com uma hora de entrevista com o pessoal do Rush. Nesta entrevista, uma olhada pela carreira da banda, a influência de Ayn Rand nas letras, o quase-fim da banda e a retomada das turnês.




4) Tomara que as buscas dêem certo, que o pior não tenha acontecido, e que Gabriel Buchmann possa ser resgatado com vida. Agora, para o problema que o Cláudio destaca, só existe uma correção possível: o reembolso. Qualquer coisa diferente disto gera dois problemas econômicos bem conhecidos: "rent-seeking" (a apropriação por particulares de bens e recursos que são públicos) e o "moral hazard" (para que evitar viagens de risco se é sabido que o governo brasileiro vai mandar equipes de resgate?). Estou "viajando" na solução? Não.

5) Outro dia, o Jon Stewart tirou sarro de alguém, dizendo que, se até o Glenn Beck pediu para o interlocutor manter um pouco da calma, já é um sinal do quão aloprado o interlocutor é. Pois bem, agora até o Paul Krugman pediu para o ídolo da heterodoxia econômica brasileira, Willem Buiter, um pouco de comedimento nas suas opiniões sobre Larry Summers. Quando até Paul Krugman pede um pouco de calma...

6) Ainda sobre o Jon Stewart, no link que eu coloquei acima, quando até Jon Stewart faz críticas à forma que um governo democrata tratou a questão do racismo na prisão do professor de Harvard, é porque tem algo muito "f* up" na atuação deste governo neste episódio...

7) Pesquisa andando. Devagar. Mas está andando. Eu juro! Estou falando sério!!!!! Pare de rir!!!! Cada vez mais me sinto como a pobre estudante nesta tira do PhD Comics.

Fico por aqui. Não prometo regularidade, mas eu volto.

Abraços!