agosto 30, 2006

agosto 29, 2006

Das Aulas

Notas rápidas sobre as aulas, agora que já fui apresentado a todos os professores:

1) Não se engane!!! Quando o seu professor disser, em sala de aula, que o livro do Barro e do Sala-i-Martin de crescimento econômico é importante, ele não estará querendo empurrar leituras desnecessárias só para se satisfazer enquanto carrasco. O livro é bom, e você pode ganhar um bom tempo mais adiante, talvez lendo os originais do tema (Solow, Swan, Ramsey, entre outros), enquanto seus colegas correm atrás do material!

2) Se você tiver 5 minutos livres, gaste-os visitando o melhor site pessoal de um economista que eu já vi. Não, isto não é auto-promoção do blog, apesar de sermos torcedores do Barcelona, e ele também não é meu professor!!!! Hahahahahaha...

3) Ah, este povo do Filtro de Kalman... Primeira aula de econometria, o professor entra na sala, fala da matéria, provas, etc... antes de começar a matéria propriamente dita, uma pequena introdução sobre econometria (no que difere da estatística), um papo sobre os livros, e uma historinha: ele foi professor assistente em Princeton, e estava quebrando a cabeça para resolver um problema de econometria clássica. Quando foi solicitar ajuda, Prof. Sims lhe deu a seguinte resposta:
— Hon, why don't you become a Bayesian econometrician? That would make this problem so easy to solve...
Logo, se você tiver a chance, não perca: faça um curso de econometria Bayesiana, e esteja na crista da onda!!!!

4) Outra historinha do professor de econometria: segundo ele, o autor deste livro de introdução à estatística e econometria, que está sendo adotado aqui no curso no começo, jurou que jamais rodou uma regressão em um computador. Todo o livro teria sido escrito sem o cara possuir um mínimo de experiência em "meter a mão na massa". Tá bom...

5) Sem novidades no front de Micro: Mas-Collel, mesmo que Christiane queira dizer o contrário depois de sua última viagem, ainda é o cara!!! Nada de mais novo e atual em termos de livros para mestrado-doutorado na área.

Abraços!

agosto 25, 2006

Questão de Ética

Fui obrigado hoje a passar o dia assistindo uma seqüência tediosa de seminários sobre "Ética em Pesquisa", obrigatório para os alunos das Ciências Sociais e Humanas. Parece que este tipo de seminário é padrão nas universidades daqui. A despeito de todas as discussões absolutamente inúteis ("usar o gráfico de um texto que está disponível na internet, sem citar a fonte, é plágio ou violação de Copyright?"), uma delas, de fato, foi importante, e lanço a pergunta para meus eventuais leitores:

"Imagine que você esteja coordenando um grupo de pesquisa cujo desfecho do trabalho consiste em uma apresentação para todo o Departamento de Economia da sua instituição. O trabalho transcorre normalmente, você chega para a apresentação, Powerpoint montado, todos reunidos, e chega o seu RA com um papel debaixo do braço, dizendo que descobriu um erro nas regressões estimadas. No que ele termina de avisar isto, você, responsável pela pesquisa, é chamado ao palco para iniciar a apresentação. O que você faz?

a) Abre o jogo na apresentação, dizendo que foi encontrado um erro recente, e que os números finais podem não ser exatamente aqueles que estão sendo apresentados, sob o risco de perda de credibilidade de toda a pesquisa? Ou,

b) Fica quieto sobre o erro, manda o RA para a p... que o p..., engole seco e faz apresentação como se nada tivesse ocorrido, correndo o risco da falha ser descoberta e a credibilidade do pesquisador ser colocada à prova?"


É lógico que a questão possui alguns problemas de hipóteses que são importantes na formulação (exemplo: qual o chefe de pesquisa que vai deixar as revisões de erros serem feitas na véspera da apresentação, sem tempo de elaborar eventuais correções?), além de um aspecto mais dramático na idéia original que eu omiti (a idéia era realçar o problema de uso de dados confidenciais em pesquisas e considerar ainda que trazer o erro à público poderia gerar o risco adicional de um processo por quebra de sigilo, dependendo da forma como fosse apresentado). Ainda assim, é uma boa pergunta. As respostas dadas? Todas inconclusivas.

Um abraço!

agosto 22, 2006

Um Dia Para Ser Lembrado

Esta vai para os aficcionados em basquete. Quem acompanha o esporte um pouco mais de perto sabe que Duke, nos dias de hoje, é a universidade referência em termos de basquete aqui nos Estados Unidos. Para dar uma noção da importância do jogo e da grandeza da universidade para o jogo, dois fatos:

1) O treinador do time de basquete masculino, Mike Krzyzewski, recusou, em 2004, um contrato de 5 anos com o Los Angeles Lakers, no valor total de US$40 milhões. Isto mesmo: oito milhões de dólares por ano!!! Preferiu ficar treinando o time da universidade.

2) O mesmo treinador, Mike Krzyzewski, hoje, é o treinador da equipe dos Estados Unidos que está disputando o Mundial de basquete no Japão, com contrato até as Olimpíadas de Pequim, em 2008. Ou seja, contrataram um treinador do universitário para comandar um time de jogadores da NBA. Entretanto, mesmo com o emprego na seleção americana, ele ainda será o treinador de Duke no próximo campeonato universitário.

Pois bem. Esta universidade que tem este culto sobre o jogo, que tem um ginásio que se transforma em uma panela de pressão a cada partida, teve a oportunidade de presenciar este que vos escreve "jogando uma bola" com os amigos nesta noite. Com uma performance notável (12 pontos na soma dos dois jogos disputados, alguns rebotes, muitas dores no corpo depois do jogo), tive a chance de jogar no ginásio de esportes AO LADO do Cameron Stadium. Eu sei, eu sei: Coach K (para os íntimos...) não está aqui, está treinando a seleção, sei que a exibição não foi no ginásio principal, mas agora eu poderei encher a boca para dizer: EU JOGUEI BASQUETE EM DUKE!!!!

Prometo, na próxima vez, levar a câmera fotográfica para os registros necessários.

Um abraço a todos!

P.S.1: uma frase que eu costumo dizer permitiu a construção deste texto com rapidez: "O comando CRTL+C CRTL+V revolucionou o mundo!" Já imaginaram o tempo que eu perderia para escrever o nome do treinador ao longo do texto se não existisse o "copiar e colar"?

P.S.2: antes que pensem "o vagabundo foi para lá para jogar basquete", quero informar que estou no intervalo entre o Math Camp e ó início das aulas. Segunda-feira começa toda a bronca para valer.

agosto 20, 2006

Em um Dia de Mau Humor...

... descobre-se que até o Nescafé daqui é fraco: só com duas colheres de sopa em uma caneca o gosto fica mais parecido com o brasileiro. Fazendo uma rápida pesquisa nos sites da Nestlé do Brasil e dos EUA, descobri que o café solúvel americano é equivalente ao vendido no México. Se a procedência tem a ver com a composição proporcional dos grãos que formam o produto (Nescafé brasileiro com maior proporção de grãos do Brasil; Nescafé mexicano com maior proporção de grãos do México), então a entrevista deste italiano pode explicar alguma coisa a mais: o café mexicano, por ser lavado depois de colhido, acaba tendo menos "corpo" que o equivalente brasileiro, que é secado no sol.
Curiosidades inúteis de um domingo morto.

Abraços!

agosto 17, 2006

Freak-Freakonomics

Ariel Rubinstein, professor de economia (teoria dos jogos) da NYU, escreveu esta nota falando do mega-sucesso do livro de Levitt. Alguns argumentos muito interessantes, especialmente a respeito do marketing feito sobre o livro.
Não sei se já teve alguma resposta, talvez através do blog dos autores, mas não deixa de ser um texto muito interessante.

Abraços!

agosto 16, 2006

Sobre Mitos Derrubados

Quando desembarquei por aqui, passei o primeiro final de semana em um hotel pequeno, simples, mas com o básico: TV, frigobar (vazio, para levar para o quarto o que se quisesse), internet wireless (padrão por aqui) e uma cama decente. Também trouxe comigo minhas satisfações pessoais, preconceitos (quem não os tem?), sonhos, idéias, cuecas sujas, roupas amassadas, entre outras posses – sim, mesmo as minhas satisfações e meus sonhos são meus, não os devo a ninguém.

Entre minhas posses, tinha comigo os meus mitos. Alguns bem pessoais, outros praticamente de domínio público. Na primeira categoria, destaca-se especialmente David Carradine. Para quem não lembra (não sou desta época, minhas memórias são bem mais recentes), ele ficou conhecido em um seriado dos anos 70 chamado Kung Fu. Sempre fez filmes de artes marciais. A sua participação que construiu o seu mito em minha memória foi fazendo os dois filmes de Quentin Tarantino, onde estava sempre marcado para morrer em Kill Bill, vol. 1 e vol. 2. Como o chefe de uma quadrilha de assassinos de luxo, quase uma máfia, seu papel foi absolutamente fantástico naquele filme, pela frieza, pela ironia (inerente aos filmes de Tarantino, lógico) e pela classe.

Qual não foi a minha surpresa quando, na primeira noite nos Estados Unidos, ligo a TV e ele aparece em uma propaganda. Um choque lamentável!!! Em um ambiente de meditação, um jovem (J) entra na sala para conversar com o seu mestre – no caso, óbvio, David Carradine (DC). Segue o diálogo, de forma aproximada:

(J) — Master, what is the secret of happiness?
(DC) — Yellow Pages!!!!
(J) — What!?!?!?!?
(DC) — Yellow Pages! You know, sometimes the world can be… like… a material world.
(J) — But Master!?!?!?!?
(DC) — Happiness can be found, sometimes, in… a pizza!!! Then, Yellow Pages!


Estas frases simplesmente liquidaram o mito de Bill, aquela imagem de alguém cassado por um erro do passado, levando com elegância a sua vida de perseguido. Outros mitos que já foram derrubados, para o bem e para o mal (escolha a sua ordem), muitos de domínio público: o monstro do Lago Ness, que cerveja engorda (todo mundo sabe que o problema está nos acompanhamentos), que o Orkut será pago daqui para frente (ok, repassadores de mensagens?), que Lula nunca seria eleito, a loira do banheiro, que o mundo irá acabar se você não enviar esta mesagem para mais 40 pessoas, entre tantos outros.

Ontem, mais um mito caiu. Na verdade, dois: ao ganhar a Libertadores, o co-irmão finalmente passou a ser um clube internacional; e ao conquistar um campeonato de respeito, Abel Braga deixou a sina de eterno vice. Parabéns aos que finalmente ganharam o direito de dizer que “a América é nossa!” Que sina: Yellow Pages!

Abraços!

Onde Eu Estou?

Bom, para quem não teve a curiosidade de pesquisar sobre a universidade que me aceitou (hummm... frase que leva à Marx, o Grouxo: "não sou sócio de clube que me aceita como sócio"), seguem algumas fotos. Esta primeira é do West Campus (talvez o principal daqui), onde o prédio principal é a catedral a que fiz referência em algum post anterior.

O campus aqui é cheio deste bichos esquisitos que ficam correndo pelos gramados. Por enquanto, serão chamados apenas de esquisitos; em épocas de prova, correm o risco de serem chutados se passarem pela minha frente; e, em necessidade extrema, vai para a panela, sem medo de ser feliz!!!

E este é o prédio das Ciências Sociais, onde a Economia é o maior dos departamentos: olhando para o quadro de professores no hall de entrada, enquanto os nomes dos professores do departamento de economia se espremem em seus espaços, os (poucos) professores de antropologia, sociologia e afins se dão ao luxo de colocar seus endereços completos no painel.

Outro dia eu coloco fotos de dentro dos prédios. Por enquanto, é só para dar um gostinho do que é isto aqui.

Abraços a todos!

agosto 13, 2006

... And a Nice Picture with the Guys

Tchê, Pelo Amor de Deus!!!!

Matt, uma picanha, por favor!!! Chega de hamburguers!!!!*


Nice barbecue!!!

See you!


(*) Translating for my american friends: Tchê, for Gods Sake!!! Matt, please, no more burgers!!! One sirloin beef, please!!!

agosto 11, 2006

Tarefa para Noites de Sexta-Feira

Eu falei em outro post que eu mudaria o cabeçalho do blog, em especial a setinha que ainda aparece em outros partes da página. Aí está: nada como uma sexta-feira à noite para cuidar deste tipo de coisa...

Abraços!

Notas

Algumas notas rápidas:

1) Sensível melhora na casa depois da chegada da mesa, cadeiras e prateleira para livros: a função "lugar para dormir" da cama já pode ser executada com maior precisão, ao não ser mais necessário sair espalhando os livros e anotações pelo chão do quarto.

2) No Math Camp, começaram a falar a minha língua nesta semana: ao sair da parte de análise e passar para otimização, tudo mudou, até o meu humor com relação às aulas.

3) Sobrevivência: mais uma ida importante ao supermercado será realizada amanhã! Abri o último pacote de biscoitos disponível (wafer de chocolate da Bauducco que trouxe do Brasil). Era a minha reserva de emergência. Também segui a sugestão do Marcelo, apesar de não ser muito eficiente em tempos de guerra: pacote de batatas Pringles durou dois dias.

4) Ainda sobre o supermercado, kit básico de limpeza de roupas será indispensável: já está ficando difícil encontrar camisetas limpas, e a minha bermuda, de tanto ser usada, está sendo espancada toda vez que sai do corpo, já que, sem isto, ela levanta e sai caminhando em direção à faculdade. Ou seja, emoções fortes no blog nas próximas semanas com os relatos das experiências na lavanderia!!!

5) Adaptando aos costumes locais: recebi um convite para participar de um "churrasco" da turma. Estou me preparando psicologicamente para participar de um evento denominado "churrasco" em um país onde se deve ensinar ao povo como pronunciar o básico da coisa – o que define bem toda a minha preocupação. Diferenças com relação ao "churrasco" do Brasil: não existem sinais de que será servido arroz, tal como no churrasco (sem aspas, para identificar o verdadeiro). Semelhanças em relação ao "churrasco" do Brasil: serão servidas coisas esquisitas, como cachorros-quentes e hamburgers; ou seja, ninguém falou em carne até agora... Detalhes do evento nos próximos dias.

6) Tempo nublado por aqui, tomara que a onda de calor mais forte já tenha terminado.

Um abraço a todos!

agosto 08, 2006

Imagens

O lugar onde costumo almoçar fica em um centro da universidade que também é utilizado para exposições: o Bryan Center fica ao lado da catedral da universidade, e conta com três lancherias, correios, lojas com artigos da universidade, salões amplos, e toda sorte de serviços que se possa imaginar. Nesta semana, está tendo um evento de uma instituição chamada CAJE. Nunca tinha ouvido falar na Coalition for the Advancement of Jewish Education, até abrir o site deles hoje para escrever este texto. Pelo que entendi, é uma organização que promove o “jeito” judeu de viver, relacionado a assuntos de educação.

A exposição é razoavelzinha, vende-se muita coisa – inclusive um livro de título bem curioso: “The J Girls Guide”, como se fosse algo excepcional ser uma garota judia nos dias de hoje... –, músicos cantam em hebraico, todo mundo se cumprimenta com Shalon!... este tipo de coisa. O que me chamou a atenção, mesmo, foi uma reação em especial: pequenos grupos se formavam em torno das televisões mostrando os bombardeios no Líbano. De fato, o clima não ficava legal quando mostravam isto, as pessoas ficavam mudas, trocavam entre si palavras amenas, bem longe da alegria dos cantos entoados no andar logo acima do prédio.

Não tive a oportunidade de conversar com ninguém por aqui para saber da opinião sobre o que aparecia na TV – também não tenho opinião formada sobre conflitos em regiões de povos que não querem encontrar soluções. Entretanto, a mudança de humor na passagem de um ambiente do salão para outro era marcante, e isto era cristalino como as imagens da TV de plasma 42 de polegadas do Bryan Center.

Abraços!

agosto 07, 2006

Evoluções...

Da semana passada para cá, grandes evoluções em termos de infra-estrutura em casa. A casa da gente, todo mundo sabe, deve cumprir três funções básicas: evitar que o dono durma no chão, permitir que se faça um café e oferecer uma estrutura mínima no banheiro para raciocínios complexos.

Pois bem, avaliando cada tópico:

1) Brilhante: tenho uma cama em casa desde a terça-feira passada. Dormir a noite de segunda para terça no chão não foi legal, mas faz parte do processo. Acho que este item eu já posso dar como cumprido, ainda que as mulheres visitantes do blog possam achar que discussões a respeito de lençóis, colchas, cobertores e travesseiros sejam necessárias.

2) Yes! Comprei na quinta-feira, em uma loja de artigos usados, dois itens fundamentais para a sobrevivência de qualquer um em ambiente de café de qualidade questionável: um bule e um pote de vidro com vedação (que, daqui para frente, será chamado de "açucareiro"). Estes dois itens, mais um escorredor de massa de plástico, custaram US$ 3,00. Muito bom!

3) Completando o item de cima e respondendo à terceira necessidade que deve ser atendida pela casa, a ida ao Wall Mart no sábado permitiu o complemento do kit básico para café: açúcar e café (ainda que seja solúvel)!!!! A caneca, foto abaixo, já tinha comprado na universidade, só para fazer média com meus colegas que possuem os "mugs" de seus respectivos lugares. Além disso, a ida ao hipermercado permitiu a compra itens fundamentais para a fase de estudos do doutorado: rolos de papel higiênico, um aparelho de barbear novo (deve ter umas vinte lâminas, que te arrancam a cara fora em uma só passada!!!) e água sanitária, porque só com muita sorte a permanência superior a dez minutos por lá não dava a garantia de infestação de bactérias em lugares impróprios!

Esta semana, começa a fase do luxo para os artigos de casa: mesa, cadeiras, prateleira para os livros e abajur devem chegar na quarta. Internet deve ser instalada na sexta-feira. As coisas começam a se ajeitar!

Abraços!

agosto 06, 2006

Shade Tree Coffee

Fiz um comentário, anteriormente (ver o post "Quando..."), onde disse que, a partir do instante em que achamos um lugar legal para tomar um café, por mais que o dia tenha sido efetivamente um saco, dá até para desligar um pouco do mundo e deixar passar os problemas para outra hora. Pois eu encontrei este café aqui, quase ao lado da minha casa, com todas os quesitos necessários para o descanso. O Shade Tree Coffee fica a duas quadras de casa, no caminho para a universidade. Eles tem internet wireless de alta velocidade, e os clientes estão sempre armados com seus laptops para não ficarem sem fazer nada enquanto apreciam suas bebidas.

O ambiente é bacana prá caramba, com boa música ambiente (saí de lá sexta-feira ouvindo “Like a Rolling Stone”, na versão original com o Bob Dylan), doces bem legais, os smoothies de frutas, para matar o calor, e o café de americano, que nunca é grande coisa – sempre muito fraco para o meu gosto.

Também o pessoal que atende são pessoas muito cordiais. O Matt, que aparece no caixa na foto abaixo, perguntou de onde eu era. Quando disse que era do Brasil, ele disse que conhecia uma banda de lá. O que eu achei que pudesse ser um mal sinal – outro daqueles americanos chatos, dizendo que gosta de “bôssa nôva and Tom Jobim, Girl from Ipanima” – se transformou em uma gratíssima surpresa: o cara é fã de Angra!!!! Isto mesmo, povo do metal, tem um cara aqui no interior dos Estados Unidos que curte Angra!!! O cara é tão fã que, quando perguntei se ele conhecia o Sepultura, ele disse que conhecia, achava legal, mas que, desde que começou a ouvir Angra, não parou mais, que é só o que ele curte.

Cafés como este possuem uma característica comum em qualquer lugar do mundo: é um grande ponto de encontro da comunidade da redondeza. Hoje, devo aparecer por lá de novo: vai ter um pequeno encontro com o pessoal da International House da universidade que mora nas redondezas. Mesmo que não tenha o encontro, pode ter certeza que estarei por lá. Afinal, não dá para passar o dia sem ao menos uns 5 minutos para desligar do mundo com uma xícara de café, certo?

Abraços!

agosto 04, 2006

Still Alive!!!

Nao, este blog ainda nao acabou!!! Para aqueles que andam espalhando que o blog acabou, agora que o doutorado ja esta pegando, quero lembrar que estamos no Math Camp!!! Ainda tem muita pedra para rolar por aqui, ainda que seja na cabeca do monitor, ou da minha, mesmo. Aos blasfemadores, que queimem nas chamas do inferno!!! *rsrsrs

Abracos!

agosto 01, 2006

Angelo no Paraíso

Este foi o meu almoço de hoje: um pão de café e um sorvete batido (smoothy) de "forbidden fruit"! Sinto-me como Adão nos tempos bíblicos... (trocadilho infame!) Ah, e mais importante, bate-papo com a mana no MSN!!!



Abraços!