Deve ter algo muito, mas muito errado ao meu redor quando faço o papel de grosso e mal-educado, mas não consigo nem sentir remorso por isto. O que é pior: ainda tenho certeza absoluta que o errado não sou eu!!!
Abraços!
"Hazard - 1. A hazard is something which could be dangerous to you, your health or safety, or your plans of reputation. (...) 2. If you hazard or if you hazard a guess, you make a suggestion about something which is only a guess and which you might be wrong." - Do Dicionário "Collins Cobuild"
setembro 30, 2009
Pensamento
setembro 27, 2009
Conselho de Segurança: Uvas Verdes
Só posso me lembrar de Esopo lendo esta notícia. Para resumir, a raposa está dizendo: se o clube me aceitar, sou um mestre; se não permitir a minha entrada, as uvas estão verdes, mesmo.
Abraços!
setembro 25, 2009
Índio Vai Ser Preso...
... ou o STF foi feito de trouxa. É só o que eu posso entender desta matéria. Senão, vejamos:
1) De acordo com a decisão do STF, "a utilização das terras deve ser limitada, com respeito ao meio ambiente e às riquezas naturais, e também com a presença de forças policiais e Armadas."
2) Logo, plantar arroz, como faziam os fazendeiros, seria, entre outras coisas, um "desrespeito ao meio ambiente", como afirmariam grupos católicos.
3) Desta forma, se os arrozeiros foram colocados para fora porque, entre outras coisas, esgotavam os recursos ambientais com suas plantações, existe algum motivo para aquilo que os índios pretendem ser considerado legal?
Abraços!
setembro 22, 2009
Companhia
Escrevo a tese. Nunca escrevi sozinho: ia para a faculdade, tinha os amigos e colegas para debater idéias; vinha para casa, e Chris sempre me atendeu, muitas vezes com ótimas idéias e me ajudando a organizar o raciocínio até a hora que cansava e ia dormir.
Continuo sem escrever sozinho: Bia dorme do meu lado, pela segunda noite seguida, enquanto escrevo a tese.
Um colírio quando os olhos cansam da tela do computador.
Não escrevo mais sozinho, em nenhuma parte do dia.
Abraços!
Duke Football Update - New Season
Começou a duas semanas atrás a temporada de futebol universitário. Queria ter escrito um post antes sobre as expectativas a respeito de Duke, agora no segundo ano com o treinador David Cutcliffe. Entretanto, Bia começou a exercer sua influência sobre os pais antes mesmo de nascer: quando nos preparávamos para ir ao campo para a estréia, Chris começou a sentir as contrações. Como consequência, ao invés de irmos ao estádio, fomos para o hospital.
Duke começou de forma regular o campeonato. Perdeu na estréia para Richmond (time do equivalente a segunda divisão do futebol universitário, campeão do ano passado), em partida que, segundo os comentários, os "special teams" acabaram decidindo. Na segunda partida, uma vitória importante contra o time de Army, jogando fora de casa. Coach Cut colocou para jogar o freshman Sean Renfree por algum tempo, e o garoto decidiu a partida. No último sábado, uma derrota já esperada na visita contra Kansas, atualmente número 22 do ranking nacional do futebol universitário. De fato, Duke ainda não tem condições para enfrentar estes times com maior tradição no futebol.
De alguma forma, espera-se que o jogo deste próximo sábado seja um refresco para Duke: pela primeira vez, Duke recebe NC Central University para um jogo de futebol valendo pelo campeonato nacional. NC Central é a outra universidade de Durham, também disputa a segunda divisão do futebol universitário, e a cidade está mobilizada para o jogo.
Se não estiver muito cansado, vou ver se dou uma passada no estádio para ver como anda o time. Pelas notícias que li, deixo aqui o meu palpite sobre a campanha para a temporada. No ano passado, Duke terminou com 4 vitórias e 8 derrotas, sendo apenas uma vitória contra os times da ACC (a liga local). Para este ano, são quatro jogos fora da ACC (os três primeiros, mais o jogo contra NC Central) e oito locais. Como até agora o resultado é 1-2, e dado o que eu tenho visto dos jogos de outras universidades, acho que Duke pode terminar com uma pequena evolução: 5-7.
Um abraço!
setembro 13, 2009
Assim, Não, Canzian
Já elogiei por aqui algumas colunas na Folha Online do jornalista Fernando Canzian, correspondente do jornal aqui nos Estados Unidos (aqui e aqui). Na coluna deste domingo, não dá. Mesmo.
Comemorando (???) o primeiro aniversário da crise econômica, o jornalista propõe uma análise de "vencedores x vencidos" desde o início da recessão. Na lista dos "vencedores", três vilões eternos das esquerdas: os banqueiros, os bancos e os investidores do mercado financeiro (sim, a coluna está ruim deste jeito). Os banqueiros ganharam, pois não foram presos; os bancos ganharam porque foram salvos; e os investidores que mantiveram posições em ações ganharam porque as ações começaram a subir de novo.
Na lista dos vencidos, o "povo" (chamado pelo jornalista de "a grande maioria") e Barack Obama. "A grande maioria" perde porque terá que pagar mais impostos para financiar o salvamento dos bancos e porque vai conviver com mais tempo de desemprego elevado. Barack Obama perde porque a economia fraca derruba os seus índices de popularidade.
Por partes:
1) banqueiros devem ser presos por empréstimos alavancados tanto quanto políticos de Washington que criaram leis permitindo que Fannie Mae e Freddy Mac fizessem empréstimos sob critérios (e riscos) semelhantes. Ou seja, não devem ser presos, basicamente, porque, por mais imoral que seja a conduta, seus comportamentos foram legais. A diferença pode ser sutil no hemisfério sul, mas faz toda a diferença sob o chamado "Estado democrático de direito".
2) os bancos se recuperaram porque o valor de seus ativos parou de cair, e por tomar vantagem em transações que apenas grandes operadores têm acesso (não subestime o crescimento do faturamento das instituições sob o chamado "high-frequency trading" neste período de estabilização/retomada dos preços dos ativos). Cabe lembrar que alguns dos bancos ajudados já pagaram pelo auxílio governamental, para não ter supervisão governamental adicional.
3) os investidores que mantiveram posições estão tão bem quanto os bancos. Fizeram uma aposta, mantiveram posições. Se tivessem vendido, estariam mal. Qual o problema em especular corretamente? Se não foi feito através de operações ilegais (informações privilegiadas, etc), qual o problema?
4) "a grande maioria" está perdendo, mas ganhou quando pode fazer os empréstimos para comprar casas maiores; "a grande maioria" está perdendo, mas ganhou quando pagou menos impostos para financiar um nível de gastos do governo claramente incompatível; "a grande maioria" está perdendo, mas aqueles que mantiveram suas posições em ações (ver o item 3) estão ganhando uma folga no valor dos seus ativos.
5) Barack Obama está perdendo por causa das discussões sobre o sistema de saúde. A proposta do governo, talvez mais do que toda a ajuda que foi oferecida aos bancos, é capaz de levantar o endividamento americano para níveis aí sim substanciais. Saúde é um problema sério no país, consome uma parcela cada vez maior do orçamento das famílias americanas, mas a forma como o governo conduz o debate é, para dizer o mínimo, catastrófica. E aí está a raíz da impopularidade de Obama.
Além disso, para seguir a lógica deturpada de Canzian, Obama estaria se dando um tiro no pé, ao reapontar Bernanke para o novo mandato no Fed - justamente o arquiteto da ajuda governamental aos bancos. Ou seja, a culpa pela falta de popularidade de Obama seria... Barack Obama!
Ai, ai, ai... assim, não, Canzian.
Abraços!
setembro 12, 2009
Nada Es Gratis
Está aí do lado, na barra de links, um blog muito bom de um grupo de economistas espanhóis, muitos deles professores de universidades aqui dos Estados Unidos: "Nada es Gratis".
Vale a pena a leitura.
Um abraço!
His Airness
A cerimônia mais esperada pelos apreciadores do bom basquete: Michael Jeffrey Jordan, o maior de todos, conduzido ao Hall da Fama. Três pontos notáveis da cobertura da ESPN sobre o evento:
1) Uma das tantas listas pela web das 23 melhores jogadas do maior de todos os tempos.
2) Entrevista com um dos melhores jornalistas esportivos do país, Michael Wilbon, onde ele fala, entre outras coisas: a) sobre a importância do baseball na sua primeira aposentadoria, para a sua carreira; b) sobre o famoso "jogo de Monte Carlo", quando o Dream Team se trancou em um ginásio na preparação para as Olimpíadas de Barcelona, sem treinadores, sem juízes, para um grande acerto de contas dentro da quadra.
3) O início do discurso de aceitação no Hall da Fama.
Abraços!
Agradecemos
Bia, Chris e eu recebemos mensagens carinhosas de todos os amigos que passaram aqui pelo blog, páginas de Orkut, Facebook, telefone, sinais de fumaça, entre outros meios não-convencionais de comunicação, celebrando o nascimento da pequena.
Agradecemos a todos com este post, única e exclusivamente por falta de tempo para responder pessoalmente a todos.
Muito obrigado!
Abraços!
setembro 06, 2009
Bia
Muito prazer, Maria Beatriz!
setembro 01, 2009
Aviso
Este blog está em ritmo de tese trancada por falta de soluções. Os picos de produtividade do autor já foram traçados, e, dada a descrição, não se deve esperar novos posts, salvo eventos excepcionais (ainda que ansiosamente aguardados).
GET OUT OF MY CLOUD!!! Sai prá lá, coisa-ruim!!! Vira o olho-gordo para o outro lado! (Desenvolvimentos nada científicos para um cientista. Nesta hora, vale.)
Abraços!