setembro 07, 2010

Sintomático

Quando eu era criança, uma tia-avó abriu uma caderneta de poupança em meu nome, onde ela depositava sempre que possível as poucas sobras da sua aposentadoria. Ontem, fomos ao banco para abrir uma conta para Bia. Dentro do espírito dos tempos atuais, o máximo que conseguimos, no dia do seu aniversário, foi solicitar o seu CPF.

Antes, uma decisão econômica de longo prazo; hoje, mais um número para tomarem conta da sua vida.

Abraços!

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