dezembro 29, 2007

Something for Nothing

Minha mensagem de final de ano é mais uma letra de música. Acho que diz bastante do que foi o ano e das escolhas que cada um de nós fazemos ao longo de nossa vida. Tudo tem o seu preço, e que 2008 ofereça os frutos de suas escolhas plantadas em 2007.

Um feliz 2008 aos amigos, e que os inimigos se mantenham inteiros para que testemunhem nosso sucesso!

Abraços!

Something for Nothing

Letra: Neil Peart
Música: Geddy Lee

Waiting for the winds of change
To sweep the clouds away
Waiting for the rainbows end
To cast its gold your way
Countless ways
You pass the days

Waiting for someone to call
And turn your world around
Looking for an answer to
The question you have found
Looking for
An open door

You don't get something for nothing
You don't get freedom for free
You won't get wise
With the sleep still in your eyes
No matter what your dreams might be

What you own is your own kingdom
What you do is your own glory
What you love is your own power
What you live is your own story
In your head is the answer
Let it guide you along
Let your heart be the anchor
And the beat of your own song

dezembro 23, 2007

Barbacena = Feijoada!!!

Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça!!! Obrigado, Rita!!!


Abraço!

dezembro 22, 2007

Escondidinho...

... de carne com queijo, em algum boteco de Belo Horizonte. Excelente!


Abraços!

dezembro 21, 2007

Do Orkut

"Sorte de hoje: Você terá uma velhice muito confortável."


Resposta: velho é a senhora sua mãe, Orkut filho de uma égua!!! Eu tenho 30, viu? 30 anos, TRINTA!!!!

Abraços, em um instante de fúria.

dezembro 12, 2007

dezembro 11, 2007

Busão AA907

Miami, 18:15hs, horário local. Primeiro um aglomerado de pessoas em torno do ponto de embarque. Todas falando alto, carregando pacotes imensos, bronzeados, suados. A cena era familiar, em algum sentido: parecia um ponto de ônibus destes de grandes cidades do Brasil. Só era diferente por causa de um pessoal no "ponto" de embarque, que insistia, por algum motivo, em falar inglês.

Sim, estava no aeroporto internacional de Miami, pronto para voltar ao Brasil. Aos poucos, outras diferenças apareciam, ao menos na comparação com um ponto de ônibus tradicional. Por exemplo, a mulher, na casa dos seus 40, com passaporte do Paraguai, dando escândalo no meio do aeroporto, porque o marido, um senhor já com idade, não teria comprado/conferido alguma coisa na passagem. A mulher devia ter duas próteses de silicone do tamanho de uma bola de futebol americano, e usava (deve ser mania de nossos hermanos) uma blusa imitando pele de onça. Entretanto, toda a produção não era suficiente para disfarçar a idade e a origem.

Também estava por lá uma garota por volta de 20/25 anos, com um senhor de idade avançada que não poderia ser nem seu avô. Ela, carregando um urso de pelúcia pelo saguão, o urso quase do tamanho da Chris. E, para desespero de todos os passageiros, tentando, mais tarde, encontrar espaço para o urso em meio à classe econômica... que alegria!!!

Não poderia faltar, óbvio, as tradicionais sacoleiras, com maridos à tira-colo que aproveitam esta época do ano para ficar nas piscinas e praias da cidade (e sei que é isto, porque as mulheres apresentavam um tom de pele bem mais claro, menos bronzeado, que eles). Elas falando dos preços de câmeras digitais, cosméticos, roupas; eles, dos drinques, cervejas e jogos na beira da praia.

Mas as diferenças em relação aos pontos de ônibus no Brasil param por aí. Bastou anunciar que os passageiros seriam chamados para se formar a tradicional fila de entrada. Mesmo que a American Airlines (e qualquer outra empresa aérea) chame primeiro idosos, gestantes, mulheres com crianças de colo e clientes de cartões preferenciais, lá estava a fila de passageiros esperando para entrar. Fila esta que logo se transformava em amontoado em frente ao portão, talvez do pessoal com medo do avião partir sem que eles estejam dentro. Sabe como é: o busão, digo, avião, vem lotado do outro ponto, e se eu perder este, só chego em casa três horas depois. Não adianta saber que o nome está na lista de passageiros confirmados: tem que fazer o amontoado para entrar no busão/avião de uma vez!!!

Dentro do avião, não poderia faltar o tiozão, que, com a sua família, tentou embarcar com uma bagagem "de mão" que tinha quase a minha altura (e largura), e tentando colocar a sacola no bagageiro superior do vôo!!! Por mais que o cara tentasse, e que a fila atrás dele com pessoas esperando para passar crescesse, ele não conseguia colocar a bagagem no compartimento. Chega o funcionário da empresa, muito atencioso, e sugere que a bagagem vá na parte da frente, com a tripulação. E o nosso prezado senhor insiste: a sacola cabe no compartimento, é só uma questão de jeito!!! Depois de muita insistência, a sacola é levada para junto da bagagem da tripulação.

Sim senhores, o aeroporto e o avião transformados em ponto de parada para ônibus. Você sabe que está chegando no Brasil quando...

Abraços!

dezembro 08, 2007

Roteiro

Ok, os mais próximos já estão sabendo, e agora registro para o resto dos meus 9 leitores. O roteiro para a minha passagem pelo Brasil será o seguinte:
  1. Dia 9/12/2007: embarque em Miami para o Brasil (SP/Guarulhos), saindo daqui à noite, chegando pela manhã do dia 10.
  2. Dia 10/12/2007: chegada no Brasil e ida para Porto Alegre, com saída prevista ao meio-dia. Chegada em Porto Alegre quando a ANAC deixar.
  3. Dia 14/12/2007: ida para Bento, passar o final de semana com os pais e comemorar, com dois dias de antecipação, o aniversário de 30 anos. Retorno para Porto Alegre no dia 16.
  4. Dia 16/12/2007: ida para São Paulo, encontro com a Christiane (vai estar chegando dos EUA) para renovação do visto no dia 17.
  5. Dia 17/12/2007: dia do aniversário comemorado dentro da embaixada americana, na fila para pegar o visto. Ida para Belo Horizonte.
  6. Dia 18/12/2007: primeiro dia em BH (devemos chegar na cidade na madrugada do dia 18).
  7. Dia 25/12/2007: retorno para Porto Alegre.
  8. Dia 30/12/2007: ida para Bento, depois de pegar a Chris, e aguardar pelo Reveillon.
  9. Dia 07/01/2008: retorno para Durham/US, com chegada prevista para o meio-dia do dia 08/01/2008.
Espero rever muitos dos amigos do Brasil, e visitar ao menos 6 dos meus 9 leitores nesta passagem.

Abraços!

Festa Surpresa

Bom, Christiane resolveu aprontar uma comigo, chamando para o que seria um almoço das esposas que frequentam a International House. No fim, era uma festa surpresa, comemorando hoje com uma semana de antecipação o meu aniversário. A grande maioria do pessoal apareceu, um encontro bastante divertido para começar as celebrações de final de ano, ainda mais com uma data tão simbólica para alguns (creio que mais para mulheres).


Muitos me perguntaram o que significava atingir três décadas, e a resposta foi única: não muito. Era apenas estranho ser o mais velho da turma, ainda mais considerando que eu tinha colegas que estavam começando o doutorado com 21/22 anos. Mas são trinta, e sem nenhum problema, porque incomodado ficava o seu avô!!! (propaganda ultra-antiga, ok? Façam a pesquisa... rsrsrsrs)

Abraços!

dezembro 06, 2007

Matando de Fome o Animal

Em tempos de discussão sobre a CPMF, vale citar um artigo a respeito da hipótese de que cortes de impostos costumam forçar governos a reduzir os seus gastos. Conhecido na literatura por "starving the beast", esta hipótese é completamente refutada para os Estados Unidos, de acordo com Romer e Romer (2007). O resumo:
clipped from papers.ssrn.com

The hypothesis that decreases in taxes reduce future government spending is often cited as a reason for cutting taxes. However, because taxes change for many reasons, examinations of the relationship between overall measures of taxation and subsequent spending are plagued by problems of reverse causation and omitted variable bias. To deal with these problems, this paper examines the behavior of government expenditures following legislated tax changes that narrative sources suggest are largely uncorrelated with other factors affecting spending. The results provide no support for the hypothesis that tax cuts restrain government spending; indeed, they suggest that tax cuts may actually increase spending. The results also indicate that the main effect of tax cuts on the government budget is to induce subsequent legislated tax increases. Examination of four episodes of major tax cuts reinforces these conclusions.
 blog it

Abraços!

dezembro 03, 2007

Leituras de Férias

O tempo investido em um ano e meio de doutorado me impediu de ler alguns livros que estão na estante desde que vieram para cá. Vou tentar vencer a lista, agora que as férias começaram.

Os selecionados:
  1. Central Banking in Theory and Practice – Alan Blinder
  2. Rejected: Leading Economists Ponder the Publication Process – George Shepherd
  3. Inside the Economist's Mind: Conversations with Eminent Economists – Paul A. Samuelson e William A. Barnett
  4. I Am America, And So Can You – Stephen Colbert
  5. English As She Is Spoke – José da Fonseca e Pedro Carolino
  6. Toda a Mafalda – Quino
  7. Viagens com o Presidente – Eduardo Scolese e Leonencio Nossa

Os três primeiros, apesar de serem de economia, já possuem um caráter mais histórico do que propriamente técnico: enquanto o primeiro já se tornou um clássico a respeito das práticas de Bancos Centrais, os outros dois são relatos de dois pontos distintos (e talvez extremos) da atividade do economista – o processo de elaboração e desenvolvimento de idéias, em um ponto, e a briga pela publicação, no outro.

Os dois livros seguintes trazem um pouco de humor às férias: Stephen Colbert apresenta um programa de humor, estilo talk-show, no canal Comedy Central, tirando o maior sarro do estilo estridente de alguns conservadores americanos. O programa é engraçadíssimo, e a Chris, que já leu, disse que é ótimo. "English As She Is Spoke" foi um presente de um colega. É um livro escrito na verdade por Pedro Carolino, usando um dicionário inglês-português escrito por José da Fonseca para traduzir expressões cotidianas de ambas as línguas.

O livro de Quino estava na minha cabeceira na maior parte deste tempo. Já andei um bocado nos quadrinhos, mas agora quero terminar de uma vez.

Por fim, o último, que se misture o humor, a tragédia e a perseverança de ser brasileiro, em ler o relato de repórteres que acompanham o presidente e sua tropa em viagens internacionais.

Vai ser uma boa diversão.

Abraços!

dezembro 02, 2007

De um Nobel sobre Outro

Não acredito que ele tenha dito, mas como alguém já teria se encarregado de corrigir o erro na Wikipedia, fica o registro. Por Robert Solow:

"Everything reminds Milton Friedman of the money supply. Everything reminds me of sex, but I try to keep it out of my papers."



Se alguém souber a referência exata da frase, é um favor avisar.

Um abraço!

dezembro 01, 2007

Aniversários

O Globo destaca em matéria os 25 anos do álbum Thriller, de Michael Jackson. De fato, a data merece ser comemorada, já que é um dos grandes discos da história do pop, a despeito da trajetória posterior do cantor. O disco reúne duas músicas memoráveis, além da faixa-título: Beat It, com os rifs de guitarra de Eddie Van Halen, e Billie Jean, balada muito legal.

Ainda na área da música, esta notícia do aniversário de lançamento de Thriller me lembrou de uma celebração de uma rádio daqui fez para comemorar os vinte anos de Appetite for Destruction, o álbum de estréia dos Guns'n'Roses. Sucessos como Welcome to the Jungle, Paradise City e Sweet Child o'Mine estão todos por lá.

E subitamente me dou conta que não sou mais criança.

Um abraço!

O Nada

Estou sentado no sofá de casa. Faço mentalmente uma lista do que preciso fazer na semana. Lista de exercícios de economia computacional? Não. Lista de exercícios de economia internacional? Não. Apresentação para o lunch group? Não. Apresentação para o breakfast group? Não.

Tenho que ir para a faculdade, então? Sim: para limpar algumas gavetas, trazer para casa notas de aula do semestre que passou, imprimir algum artigo que me interesse ler (sim, "artigos que me interesse ler", e não aqueles que os professores mandam!!!!), talvez algum livro.

Finalmente, caiu a ficha. Sim, o semestre acabou, e eu não sei o que fazer com isto. Só sobrou o vazio de ficar na frente da televisão, o nada.



Abraços!