Comercial muito bom, passando na ESPN com o anúncio da Eurocopa 2008. Grandes momentos da catimba italiana!
Abraços!
"Hazard - 1. A hazard is something which could be dangerous to you, your health or safety, or your plans of reputation. (...) 2. If you hazard or if you hazard a guess, you make a suggestion about something which is only a guess and which you might be wrong." - Do Dicionário "Collins Cobuild"
maio 29, 2008
Euro 2008 - Itália
maio 28, 2008
Carla, Sai Daí Já!!!
Sim, o vídeo foi feito na Inglaterra.
Abraços!
maio 22, 2008
Caneca Nova
Abraços!
Perversão Cavalar
Abraços!
P.S.: Peço perdão aos leitores por não prestar atenção na data da notícia. Ela apareceu na sessão de "mais lidas" da Folha Online e eu não me preocupei em conferir a data.
maio 21, 2008
Da Ignorância Futebolística
— [Apresentador] Que grande jogo, grande final de Champions League, não?
— [Comentarista] Com certeza, uma partida muito disputada, muita emoção durante o jogo. Não foi tecnicamente uma grande partida, sabíamos que seria assim desde o início, já que toda decisão é assim, mas foi uma grande partida.
— [A] A propósito da parte técnica e do nervosismo das equipes, parece que no futebol é normal os grandes craques perderem pênaltis em momentos decisivos, não? Lembro, por exemplo, de Platini, que perdeu um pênalti na mesma situação...
— [C] O nervosismo já puniu, de fato, muitos craques em momentos decisivos e...
— [A] Agora, a este respeito, a final da Champions League é o Superbowl do soccer. Não existe uma forma melhor de fazer a decisão ao invés da cobrança de pênaltis ao final?
— [C] Futebol não é cricket, que os times jogam uma mesma partida por dias e dias. Se existisse uma solução melhor para resolver um empate em uma disputa destas, me apresente, que eu aceitaria na hora.
— [A] Mas qual é o problema de continuar jogando?! Esta é a final do campeonato!!! Já passava da meia-noite em Moscou, as crianças já estavam dormindo... não teria mais nada para fazer a não ser continuar jogando!!!!
— [C] Os jogadores não conseguem sustentar o mesmo ritmo de partida por um tempo maior. Futebol não é cricket, não dá para trazer os times amanhã para continuar a partida...
— [A] Mas então por que não estabelecer um critério onde se retiram jogadores de campo a cada 10 minutos, dando mais espaço para os jogadores? No final, seria uma partida de 5 jogadores para cada lado...
— [C] Se os jogadores não aguentam correr quando são 11 para cada lado, você pode imaginar uma partida com 5?
— [A] Mas por que não?!?!?!?!?!?
Eu desisto: futebol nunca vai dar certo por aqui.
Abraços!
Mais Futebol
2) Vi que Fluminense e São Paulo decidem vaga na Libertadores. Luis Guilherme e Marcelo, por favor, comportem-se!!! Um jogo de futebol é só um jogo de futebol, não vale uma amizade (poderia valer um chopp no Monumental, mas como eu, autor da idéia, não estou aí, não vale nada!).
Abraços!
maio 19, 2008
Rainy DC
Abraços!
maio 17, 2008
Novo Colunista da Folha
Abraços!
maio 12, 2008
Pergunta Pertinente
clipped from www1.folha.uol.com.br
|
Agora, pergunto: se o fundo soberano será composto por "recursos fiscais" da ordem de "US$ 10 bilhões a US$ 20 bilhões", para que, mesmo, o governo precisava da CPMF? Se tem dinheiro ("recursos fiscais") para operar no mercado de câmbio, por que precisava de um imposto a mais?
Abraços!
Hoochie Coochie Man
Hoochie Coochie Man
Por Willie Dixon
Gypsy woman told my momma, before I was born
"You got a boy-child comin', gonna be a son-of-a-gun
Gonna make these pretty women, jump and shout
And the world will only know, a-what it's all about"
Y'know I'm here
Everybody knows I'm here
And I'm the hoochie-coochie man
Everybody knows I'm here
On the seventh hour, of the seventh day,
on the seventh month, the seventh doctor said:
"He's born for good luck, and I know you see";
Got seven hundred dollars, and don't you mess with me
Y'know I'm here
Everybody knows I'm here
And I'm the hoochie-coochie man
Everybody knows I'm here
I got a black cat bone, I got a mojo too
I got John the Conqueror, I'm gonna mess with you
I'm gonna make you, pretty girl, lead me by the hand
Then the world will know, the Hoochie-Coochie Man
Y'know I'm here
Everybody knows I'm here
And I'm the hoochie-coochie man
Everybody knows I'm here
Música disponível aqui.
Agora volta para o trabalho, vagabundo!
Abraços!
maio 10, 2008
London, London
London, London
Caetano Veloso
I'm wandering round and round, nowhere to go
I'm lonely in London and London is lonely so
I cross the streets without fear
everybody keeps the way clear
I know, I know no one here to say hello
I know they keep the way clear
I am lonely in London without fear
I'm wandering round and round here nowhere to go
while in my eyes
go looking for flying saucers in the sky
oh Sunday, Monday, autumn pass by me
and people hurry on so peacefully
a group approaches a policeman
he seems so pleased to please them
it's good at least to live, and I agree
he seems so pleased, at least
and It's so good to live in peace
and Sunday, Monday, years, and I agree
while my eyes
go looking for flying saucers in the sky
I choose no face to look at, choose no way
I just happen to be here, and it's ok
green grass, blue eyes, grey sky, God bless
silent pain and happiness
I came around to say yes, and I say
but my eyes
go looking for flying saucers in the sky
Beijão para ti também, mana!
Abraços!
maio 09, 2008
maio 07, 2008
maio 04, 2008
O Ressurgimento do Camelo
Qual será a vantagem de se ter uma ou duas corcovas?
O que iremos formular é somente um questionário:
Qual diferença haverá entre o dromedário e o camelo?
E entre o camelo e o dromedário?"
(Fromer, Bellotto, Reis e Miklos - "O Camelo e o Dromedário")
Talvez em um delírio típico dos anos 80, os Titãs já se perguntavam sobre as características destes animais em vias de extinção. Pois quem disse que o preço alto do petróleo não serve para alguma coisa? Saiu no Financial Times:
clipped from www.ft.com As the cost of running gas-guzzling tractors soars, even-toed ungulates are making a comeback, raising hopes that a “It’s excellent for the camel population if the price of oil continues to go up because demand for camels will also go up,” says Ilse Köhler-Rollefson of the League for Pastoral Peoples and Endogenous Livestock Development. “Two years ago, a camel cost little more than a goat, which is nothing. The price has since trebled.” |
Vejam a grande análise econométrica possível: a substitutibilidade entre tratores e camelos na agricultura do Rajasthan. Já vejo sistemas de equações estimados tendo o preço do petróleo como variável explicativa da demanda por camelos no interior da Índia.
Também merece uma menção a sutileza da taxa de câmbio estabelecida pelo entrevistado: um camelo valia um pouco mais que um bode!!!! E agora, notem a tendência de apreciação da mercadoria, um camelo vale cerca de três bodes ("The price has since trebled.")!!! Para que eu vou gastar meu dinheiro aplicando em Reais contra o Dólar: o grande negócio do mundo é comprar camelos no interior da Índia!
Espero que este "boom" esperado na reprodução dos camelos resulte em alguns exemplares para os zoológicos. Seria muito mais útil do que o espaço gasto em um jornal como o FT.
Este doutorado ainda me mata.
Abraços!
maio 01, 2008
Mensagem ao Sr. Presidente
"O que é importante é que não é o real que está se valorizando diante do dólar, o que é importante é que o dólar está se desvalorizando diante de todas as moedas do mundo. (...) Eu até brincava, outro dia, qual é a agência que está medindo o risco americano? Porque com a crise do suprime que, na verdade, não passa de uma dívida imobiliária, ninguém mediu risco o americano, o FMI não foi lá dar um único palpite na economia americana. E o que nós recebemos agora é apenas o aval de que nós passamos a ser donos do nosso nariz em determinarmos as políticas que acharmos convenientes para o Brasil."
Presidente,
Com todo o respeito que o seu cargo merece, e que os seus assessores também merecem, vou me conceder uma pequena liberdade. Sei que o Estado brasileiro paga pelos meus estudos aqui, em troca de quatro anos de serviços e pesquisas junto ao Banco Central do Brasil - ao que sou muito grato - mas têm certas coisas que eu acredito que meus colegas de serviço público não estão fazendo direito. E por não fazerem direito é que me concedo a liberdade de gastar parte do meu tempo aqui para lhe explicar alguns conceitos e falar um pouco de história. Eu sei que o senhor pode achar o tema chato, mas mais chato ainda, como cidadão, é ver um representante do povo mal assessorado.
Presidente, o "risco-Estados Unidos", mencionado em seu discurso nas Alagoas, por conceito, é igual a ZERO. Pretendo, primeiro, explicar a convenção, e depois tratar dos motivos que levam a esta convenção. Tratando do primeiro ponto (o conceito), o risco de um país é medido através da diferença entre as taxas de juros reais do país e uma taxa de juros real que possua risco de calote, "default", igual a zero. E aqui vem a convenção: os economistas adotam, como taxa de juros sem risco de calote, a taxa de juros dos Estados Unidos. Logo, o "risco-Estados Unidos" corresponde à taxa de juros dos Estados Unidos subtraída da taxa de juros dos Estados Unidos! Se minha matemática não falha, esta conta é igual a ZERO, como afirmei no começo do parágrafo.
Agora, um pouco de história. Por que os economistas escolheram os juros americanos como medida de taxa de juros sem risco de calote? Presidente, eu sei que isto lhe parece estranho, mas recessões e crises fazem parte de países capitalistas. Muitos assessores seus (não os do Estado, mas aqueles que lhe acompanham faz tempo) dizem, a cada recessão daqui, que o fim do capitalismo está próximo, pois os Estados Unidos darão um grande calote no resto do mundo (se o senhor tiver tempo, pode ler o meu comentário sobre isto aqui). Entretanto, os Estados Unidos nunca "pediram auditoria na dívida externa", nem "propuseram plebiscito sobre o pagamento do acordo com credores", entre outras medidas "alternativas" diante de uma recessão.
Por que estas medidas não prosperaram por aqui? Fico com a opinião de um ex-professor daqui com nome famoso, que em sala de aula declarou: "A coisa mais importante que os fundadores da república fizeram neste país ao escrever a Constituição não foi este monte de bobagens sobre liberdades e direitos civis. A coisa mais importante escrita na Constituição Americana foi a obrigação do governo americano em pagar todas as dívidas das colônias junto à Inglaterra. Por isto os Estados Unidos não são..." E aí ele desandou a falar impropérios não publicáveis a respeito de certas economias ao sul do Equador.
A despeito de sua incontinência verbal, meu professor levantou um ponto importante: se um novo país estava sendo constituído a partir daquela Constituição, por que as dívidas de cada membro que forma o novo Estado deveria ser reconhecida? De fato, existia uma pressão muito forte por parte dos industriais do novo país em usar os recursos emprestados pela Inglaterra para satisfazer suas necessidades sem precisar efetuar o pagamento em retorno. Aí veio o Artigo Sexto da Constituição Americana:
clipped from www.law.cornell.edu All debts contracted and engagements entered into, before the adoption of this Constitution, shall be as valid against the United States under this Constitution, as under the Confederation. |
Ops, desculpe, Presidente: faço a tradução. "Todas as dívidas contraídas e compromissos firmados, antes da adoção desta Constituição, devem ser válidos contra os Estados Unidos sob esta Constituição, tal como sob a Confederação". Acho que não é possível ser mais claro, não é?
Agora, comparemos com o histórico de um país hipotético, localizado ao sul do Equador, ainda na América. Este país possui um brilhante economista que resolve documentar o seu histórico do endividamento externo nos dez primeiros anos a partir da fundação da República. O que ele encontra como primeira medida do novo governo republicano? Calote. Outros economistas resolvem fazer estudos sobre este país hipotético e constatam que o país hipotético deu calote, só na dívida externa, SETE vezes em espaço de 175 anos. Note que o número se refere apenas à dívida externa: se verificarmos que também existem calotes da dívida interna, este número sobe mais um pouco.
Assim, Presidente, trazendo de novo para o mundo real, se o senhor tivesse um dinheirinho sobrando, onde aplicaria? Em um país cuja a lei o obrigou a cumprir todos os seus contratos desde o seu nascimento, ou no nosso país hipotético, onde mudanças costumam gerar comportamentos "revolucionários" por parte dos novos ocupantes do palácio de governo? Acho que a resposta é óbvia, não? Não? (Presidente, acorde, Presidente!!! Eu sei que não estou falando do Corinthians, mas estou me esforçando nas metáforas, Presidente! Obrigado!)
Por isto, Sr. Presidente, não fale mais em "risco-Estados Unidos": além de uma bobag..., ops, um erro pela falta de informação dos seus assessores, isto só reflete um recalque diante da história de um país que deu certo. Espero que seus assessores sejam mais cuidadosos ao preparar seus discursos. Fico envergonhado ao ver o senhor falando estas coisas, seja pelos seus assessores (que não lhe explicam estes detalhes), seja como contribuinte (que exige que o senhor seja bem assessorado para não fazer papel de bobo).
Grato pela atenção, e desculpe tomar-lhe o tempo.
Abraços!
Grandes Momentos do Investment Grade
Lisa afirmou que acredita que a política econômica desenvolvida pela administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve continuar no longo prazo. Tal política é sustentada pelo regime de metas de inflação, austeridade fiscal e câmbio flutuante. "Essa ação do governo gera as bases para mitigar o tamanho da dívida pública em relação ao PIB no Brasil, que é maior do que em outros países que já são investment grade", disse.
Vamos, então, aos depoimentos de atores fundamentais para a obtenção de tamanho reconhecimento dos mercados:
— "Vou citar cinco diretrizes programáticas, sobre as quais há um razoável grau de consenso na frente e das quais emergirão decisões técnicas, de governo, quando governarmos: 1) redução drástica das importações supérfluas e predatórias, com o impulsionamento da produção de máquinas e equipamentos, para privilegiar a criação de um mercado interno de massas; 2) renegociação e reescalonamento da dívida pública, interna e externa, combinando essas ações com a denúncia do acordo atual com o FMI; 3) reforço do sistema financeiro público e adoção de um circuito de crédito, por fora do sistema bancário tradicional, para estimular novas empresas e proporcionar a qualificação tecnológica das pequenas e médias empresas já existentes; 4) reforma agrária e política agrícola, que combinem a produção de alimentos para o mercado interno com uma agricultura mais competitiva (e protegida, como fazem os EUA e a França) para disputar o mercado externo; 5) reforma fiscal e tributária para adotar forte progressividade e também acabar com a guerra fiscal e simplificar o sistema." (Tarso Genro - Folha de São Paulo - 14/09/1999)
— "Nunca houve uma palavra minha contra o Copom. O Copom é um órgão eminentemente técnico. A única coisa que eu falo é que a decisão não é técnica, é política. Por quê? Porque, por princípio, responsabilidade não se transfere. Você pode delegar autoridade a um ministro e ao Copom, mas não lhes transfere a responsabilidade pelos resultados." (José de Alencar - Folha Online - 15/12/2005)
— "Esse instrumento é danoso para a nossa economia. É responsável pelo fato de estarmos gritando aqui ou nas casas onde não há pão. E precisamos crescer e reduzir esses juros a um patamar de padrão internacional. Estamos pagando dez vezes a taxa média básica real do mundo. Dez vezes. Isso é um crime." (Ainda José de Alencar, sobre os juros no Brasil - Folha Online - 15/12/2005)
— "Essas taxas de juros elevadas, despropositadas, têm contribuído para esse câmbio, que é um câmbio burro, que prejudica a economia brasileira, prejudica a capacidade competitiva da indústria nacional, porque ele está errado". (Mais José de Alencar, Folha Online - 28/11/2005)
— "As políticas monetária e cambial são restritivas, e a TJLP não estimula o investimento". (Guido Mantega, então presidente do BNDES - 26/11/2005)
— "Esses bancos de investimentos têm se equivocado com frequência e orientado mal seus clientes. Antes da crise argentina, o risco daquele país, na avaliação deles, era menor que o do Brasil, o que se provou errado." (Guido Mantega, então professor da FGV/SP e assessor do PT - Folha Online - 30/04/2002)
— "O Morgan Stanley era o banco ao qual pertencia o Francisco Gros [ex-presidente da Petrobras e ex-presidente do BNDES, na gestão tucana], por exemplo. Esses bancos costumam mais é especular e ganhar dinheiro com suas avaliações, como ocorreu recentemente com as taxas de juros." (Aloízio Mercadante - Folha Online - 30/04/2002)
— "O trabalho do ex-ministro Palocci e do Meirelles foi fundamental para o país. Nós não estaríamos podendo debater crescimento econômico hoje se não tivesse feito ajuste fiscal severo, reforma previdenciária e tributária. Só que, daqui para frente, nós não temos que continuar aumentado superávit primário, temos que fazer ajuste fiscal para aumentar o investimento público." (Aloízio Mercadante - Folha Online - 10/11/2006)
— "Se nós queremos migrar para uma economia saudável, precisamos necessariamente focar o nosso futuro na redução da relação dívida/PIB, mesmo que isso signifique meta de inflação um pouco menos apertada." (Ricardo Berzoini - Folha Online - 18/02/2005)
E teriam muitas outras declarações deste nível. Às vezes, deixar de fazer a coisa errada é a melhor solução para os problemas.
Abraços!