O Márcio trouxe um texto interessante do Financial Times a respeito da teoria de cópulas em finanças, tratando do uso desta fórmula na precificação de ativos relacionados com as hipotecas americanas. Este assunto já foi tratado naquele texto da Wired, mas uma frase nesta matéria me chamou a atenção (grifos meus):
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O parágrafo todo me lembra algum exemplo de livro-texto da chamada "Crítica de Lucas" em modelos macroeconômicos antigos: o uso de formas reduzidas pode ser uma boa explicação do que ocorreu no passado, mas um péssimo previsor do futuro, tendo em vista que as equações são, justamente, uma forma reduzida. Eu não entendo de finanças, mas a última frase seria justamente a definição da crítica, uma vez que a falha do modelo estaria justamente no "aprendizado" dos agentes sobre as respostas daquela forma reduzida e o comportamento derivado do aprendizado.
Se alguém tiver uma explicação, um palpite para informar se estou pensando corretamente, agradeço.
Abraços!
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