A última frase da matéria é genial!!! O IPCA fechou o ano passado em 3,14%, a meta para este ano é de 4,5%, mas "eu não pleiteio uma inflação mais alta". Por isto que eu defendo estes debates: quanto mais os críticos vierem a tona, mais crível se torna a política monetária.
Sobre o último post, o meu amigo Shikida gostou da charada (ver a resposta dele e links relacionados aqui, aqui e aqui), que eu, obviamente, não tive tempo de responder. Agora, vamos imaginar o seguinte cenário, só para enfatizar o ponto: presidente re-eleito de um país está formando a equipe e possui duas listas de economistas para escolher entre uma delas. Na primeira, os nomes são Marcos Lisboa, Afonso Bevilaqua, Eduardo Loyo, Joaquim Levy e Murilo Portugal. A segunda lista tem Guido Mantega, Julio Gomes de Almeida, Paulo Nogueira Batista Jr, Aloizio Mercadante (na CAE do Senado) e Demian Fiocca. Quem está em uma das listas não pode estar na outra (são mutuamente excludentes). O presidente toma a sua decisão e a equipe começa a operar. Se a história nos diz alguma coisa (e me refiro ao que efetivamente saiu publicado como opinião de cada um dos membros da lista), a mudança de lista tinha que representar alguma mudança de estratégia do mercado. Ainda não ocorreu, mas não deve tardar. Emoções fortes estão por vir, e vão culpar a primeira crise externa que aparecer pela frente, só para o roteiro ficar em linha com o que sempre se falou...
Abraços!
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