julho 02, 2008

Pobre de Educação de Pobre

A Folha tem a mania de utilizar trechos de matérias de jornais estrangeiros para ilustrar as suas reportagens da cobertura internacional. Espero que o editor da área também traduza trechos do que saiu hoje no NYT sobre a falta de trabalhadores qualificados no Brasil. Trecho da matéria:

clipped from www.nytimes.com
The problem is that Brazil’s educational system is in disarray.

The average Brazilian worker has six years of schooling, compared with 10 years in South Korea, 11 in Japan and 12 in the United States and Europe, according to the National Confederation of Industry study.

Of the few Brazilians who go to a university, fewer than one in five take engineering, science, mathematic or computing, according to a recent World Bank study on the links between education and economic growth.

“In Brazil, most people that go to university do social science programs and this happens not because people desire to study philosophy, anthropology, geography, history,” said the study’s author Alberto Rodriguez, “but because private universities, where the growth has taken place, offer these courses because they are cheaper than offering engineering.”

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(I)Logicamente, ao invés de reforçar os talentos necessários mais básicos para que os estudos universitários apresentem maior rendimento nas áreas carentes, nossos alunos de ensino médio agora estarão mais expostos aos conhecimentos fundamentais de sociologia e filosofia. Os futuros acadêmicos, estimulados por sua apurada e precoce formação em humanas encontrarão seu mercado de trabalho em... ciências humanas!

Falar de crescimento potencial de 5% a.a., com uma educação destas, não é uma piada?

Abraços!

Um comentário:

Anônimo disse...

Estás esquecendo da sugestão nova: além de sociologia e filosofia, querem incluir, também, MÚSICA!!!
(Deve ser para o cara passar o tempo na fila do seguro-desemprego cantando).