Tem gente fazendo escola como governante. Na Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, o presidente do Equador, o homem de Illinois, veio com esta, muito boa:
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Ou seja, declare o calote das suas dívidas, e diga esta ação é resultado da falta de colaboração dos outros países, que não fizeram a poupança que você deveria ter feito para pagar o seu débito. O Equador quer uma parte das reservas para se socorrer? Então por que não se oferecem para pagar uma parte do custo da dívida interna do Brasil, cobrada a juros de 14% ao ano, que constitui, exatamente, a contrapartida do total de US$200 bilhões que o país acumulou ao longo dos últimos anos?
É muito legal ver estas idéias difundidas por toda a América Latina: um país faz o esforço para acumular as reservas, mas se elas não servirem a todos, é um explorador injusto. E mais: se o esforço fiscal para acumular as reservas não for socializado, é por "falta de vontade política e coordenação". O homem de Illinois aprendeu rápido, mas não foi por aqui, nos EUA.
Abraços!
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