fevereiro 26, 2012

Breve Defesa do IBGE

Título alternativo: não brigue pelos décimos de percentual; brigue pelo percentual.

Muita gente falou, no final do ano passado e no início deste ano (exemplo aqui), da mudança de pesos que o IBGE implementou com a nova Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) baseada nos anos de 2008 e 2009. As análises inclusive citam a conveniência da revisão de pesos exatamente a partir do ano em que a inflação ficou exatamente no limiar da meta, desconsiderando que a revisão é feita a cada cinco anos e que neste ano os pesos derivados da POF ficaram prontos.

Eu, honestamente, não tenho motivo algum para contestar qualquer número produzido pelo IBGE. Sim, existem problemas na divulgação de resultados, mas do número em si, até agora, nada a duvidar. Não que eu seja, exatamente, um especialista em pesquisas de preços, mas acho que o mercado pode, sim, exercer um papel fiscalizador no cálculo dos preços. Existem, no país, diversos sistemas privados que fazem acompanhamentos online dos preços nas principais redes varejistas, permitindo uma boa aproximação do valor final do IPCA no mês. E o mercado possui, sim, incentivos para acompanhar de perto estes preços: basta ver, por exemplo, a composição da dívida pública federal, onde, de acordo com o relatório de dezembro, quase 79% era formada por títulos pré-fixados (que perdem com aumentos inesperados da inflação) e 16.5% era formada por títulos indexados a índices de preços.

Um acompanhamento em tempo real sobre preços publicados online é feito pela empresa PriceStats, dos professores Roberto Rigobon (MIT) e Alberto Cavallo. A revista The Economist, usando os dados desta empresa, justifica o abandono do uso de índices oficiais de inflação para analisar a economia da Argentina neste gráfico. Em nenhum outro país dentre os oito citados na amostra, a diferença entre o índice oficial e o índice de preços da PriceStats é tão grande quanto na Argentina.

Chama a atenção, no mesmo gráfico, a diferença mínima entre as médias anuais de inflação publicadas pelo IBGE e pelo PriceStats. Na verdade, a média de inflação do PriceStats é até menor que os valores oficiais, sendo que o Brasil é o país, na amostra, com o maior número de observações coletadas (41 meses, contra 32 nos Estados Unidos e 40 na Argentina, por exemplo). Para os desconfiados, o acompanhamento de preços em sistemas como este, ou mesmo com índices como os da FGV, podem servir como contra-prova para os valores oficiais dados pelo IBGE.

Acredito que a discussão perdeu um tanto o foco quando o índice de dezembro determinaria se a inflação de 2011 ficaria ou não dentro das bandas determinadas pelo regime de metas. Gerou mais desconfiança ainda quando o valor ficou incrivelmente próximo do necessário para que a inflação ainda permanecesse dentro das bandas, ainda que um outro blogueiro tenha gerado uma projeção exatamente com o valor publicado pelo IBGE! O importante do debate, e que ficou de lado, é que a inflação acumulada em 12 meses nunca esteve abaixo do centro ao longo de 2011. Trazer o IBGE para a disputa por causa de 0.3% ou 0.5% com a nova POF é culpar o mensageiro pelas notícias ruins.

Saudações.

fevereiro 11, 2012

II Enbeco - Agora Ficou Sério

Não só me consideram um blogueiro, mas o Cristiano e o Shikida querem que eu fale a respeito... Tudo bem!


Saudações!

fevereiro 01, 2012

janeiro 22, 2012

Aventuras em OpenCL: Mais que Um Segundo

Ok, aqui vai um post longo, cheio de linguagem técnica, mas acho que estava na hora de escrevê-lo. Quando me perguntam, normalmente, em que estou trabalhando agora, esta é a história que eu conto. Envolve um pouco de economia, um tanto de econometria e muita, muita computação. Para quem trabalha com economia, a parte de computação possivelmente diga muito pouco. Para quem trabalha em ciências computacionais, a parte de economia não diz nada, enquanto que a parte de computação pode ser muito básica, trivial até. Para quem tiver paciência, o texto vem a seguir.

janeiro 14, 2012

II Encontro Nacional dos Blogueiros de Economia

Sério? Ainda me consideram um blogueiro? Tudo bem, ainda falo de economia, mas "blogueiro"? Do jeito que a coisa anda parada por aqui...

Bem, fica o registro, e obrigado ao Cláudio e ao Cristiano pelo convite.



Saudações!

dezembro 31, 2011

Feliz 2012

... e nada mais nos interessa.



Abraços e felicidades aos meus oito leitores.

dezembro 11, 2011

A Culpa do Câmbio, Segundo GNews

Está explicada a origem da crise européia: faltou ajustar os preços pela taxa de câmbio na hora da criação do Euro, segundo a jornalista Elisabeth Carvalho que fez a matéria para o GloboNews Documento sobre a Europa. Depois de um engenheiro dar um palpite (3:57min de programa) que "a medida dos preços seguiu a regra de um por um. O Euro valia o dobro do Marco Alemão, mas os preços são os mesmos, só mudaram o símbolo das moedas", a jornalista seguiu em tom apocalíptico com a explicação (4:23min de programa):

"Uma baguete, um franco. Era este o preço que vigorava antes de primeiro de janeiro de 2002, quando o Euro começou a circular. Mas, no mosaico das moedas européias, o Euro valia dois Marcos na Alemanha e na França valia seis Francos, o que significava que, da noite para o dia, os franceses passaram a pagar seis vezes mais para comprar uma baguete. Na Grécia, seguindo este raciocínio, o preço de um pão se multiplicou em níveis estratosféricos: um Euro valia 341 Drakmas."

Depois de ouvir isto, desliguei a televisão e fui dormir, amaldiçoando os cinco minutos perdidos na minha vida.

Abraços!

dezembro 09, 2011

SBE 2011

Acabo de chegar do encontro da SBE, realizado em Foz do Iguaçu também neste ano. Não fui no encontro de 2009, também realizado por lá, então minhas impressões sobre o local talvez sejam um pouco diferentes daquelas de participantes dos dois eventos. Achei o lugar excelente, boa estrutura, salas bem equipadas para as apresentações. Também os organizadores do evento  (tanto SBE quanto da ANPEC) estão de parabéns pela escolha dos painelistas convidados para sessões especiais: não é sempre, em macro, que temos a chance de ouvir em um mesmo local as contribuições mais recentes de Nobuhiro Kiyotaki, Juan Pablo Nicolini, Alberto Martin e Martin Uribe.

Uribe, em especial, foi um excelente reencontro: além de ver a excelente palestra, tive a chance de conversar com meu ex-professor sobre o meu trabalho, contando inclusive com sua presença na platéia durante a minha apresentação. Na verdade, chamar de "platéia" é um exagero: além de Uribe e o Luis Felipe, que apresentou na mesma sessão, apenas um colega do BC apareceu para prestigiar o trabalho. (Definitivamente, uma sessão com o nome "Métodos Quantitativos" não tinha como ser muito popular, ainda mais realizada na manhã seguinte do coquetel de confraternização do evento.) De toda forma, muito produtivo o encontro.

Algumas diferenças em relação a outros encontros que participei: ando sem paciência para as sessões de conjuntura. Dizem que as deste evento foram especialmente ruins; logo, não me arrependo de não ter assistido. Também pareceu ocorrer uma participação mais acentuada de alunos apresentando trabalhos. Neste aspecto, não sei se fui eu que envelheci (e por isto acabo vendo mais alunos que antes) ou se, de fato, menos professores apareceram neste ano. A impressão de outros veteranos de ANPEC-SBE foi a mesma, ainda que eu acredite na combinação linear dos fatores.

Não consegui informações sobre onde será o encontro do ano que vem, mas, mantido o nível dos painelistas deste ano, é um evento que vale a pena participar, apesar do custo e da ausência este ano dos bardos e amigos punk.

novembro 29, 2011

Contra Depressão

Prezado leitor, quando você estiver em um daqueles dias ruins, onde tudo dá errado, você se esforça e nada funciona... Não se desespere! Respire fundo, fique calmo e lembre-se: existe sempre, SEMPRE, alguém em pior situação que você. Duvida? Então lembre-se da frase que a responsável pelo controle de preços do governo da Venezuela largou ontem:


Pronto! Já consegue ver quem está, com certeza absoluta, em pior situação que você? Dá para se sentir um pouco melhor, não?

Saudações!

P.S.: post original com a notícia espalhado aqui no Brasil pelo Alex.

novembro 25, 2011

Trabalho Encerrado

No ar desde ontem a versão (quase) definitiva do artigo apresentado no LAMES. Apesar de ser um "working paper", acho que existem coisas muito mais interessantes do que ficar revisitando um trabalho que pretendia ser apenas uma nota básica sobre o tema. Fico no aguardo dos comentários da apresentação no encontro da SBE e em outros seminários para motivar alguma alteração adicional. O mais provável é que comentários acabem, mesmo, motivando escrever outro artigo sobre o tema, ao invés de gerar revisões sobre o publicado.

Saudações!

novembro 15, 2011

Lacea-Lames 2011

Participei na semana passada do Encontro Latino-Americano da Sociedade de Econometria (LAMES), realizado em Santiago no Chile. De uma forma geral, o encontro teve nível apenas razoável na parte acadêmica, com muitas sessões patrocinadas por instituições, ao invés de contribuições originais de outros acadêmicos. Qual a diferença entre as sessões patrocinadas e as contribuições? As sessões patrocinadas normalmente servem para a divulgação de um trabalho específico do patrocinador, sem necessariamente apresentar conteúdos acadêmicos. Como um exemplo, uma sessão patrocinada pelo FMI com título até interessante ("Shifting winds, new policy challenges") serviu apenas para apresentar o último volume do "Regional Economic Outlook" da América Latina, com as perspectivas da instiuição para a região. Vale dizer que, em tempos de grande volatilidade, as projeções feitas no final de setembro possuem pouca utilidade atualmente.


Por outro lado, foi bem legal ter a oportunidade de conversar com muita gente nova, com boas contribuições ao evento. Por exemplo, pude trocar idéias com Pablo Guerrón-Quintana sobre a implementação do filtro de partículas em seus trabalhos. Também conheci pessoalmente o Tiago Berriel, um dos novos professores da FGV-RJ, e conversar brevemente sobre o meu trabalho a respeito de métodos de perturbação aplicados a modelos DSGE. De fato, foi um encontro bem mais produtivo em termos de contatos que em termos propriamente acadêmicos.

Abraços!

outubro 25, 2011

Expectativas sobre Delfim

Fui surpreendido duplamente hoje ao ler os jornais do dia. Primeiro, surpreendido que uma análise bastante tosca sobre a formulação das expectativas racionais aparecesse apenas hoje, 15 dias depois do Prêmio Nobel concedido a Sims e Sargent. Acreditava que, ao descrever o trabalho deste, apareceriam bobagens ainda maiores que esta lida hoje. Segundo, fui, de alguma forma, surpreendido pelo autor do comentário: a coluna de Delfim Neto no Valor ("Expectativas racionais, para que te quero") é de chorar, tanto pelos argumentos de fundo "teórico" quanto pela pobreza de truques retóricos que tentam iludir o leitor a respeito do entendimento do autor sobre o tema.

outubro 15, 2011

Zotero

Tempos atrás, falei um pouco sobre o Zotero como uma das formas de organizar bibliografias em formato BibTex para publicação. Resolvi hoje dar uma atualizada nas funcionalidades do programa, e descobri duas atualizações muito interessantes:
  1. Primeiro, o ZotFiles é um plugin para o Zotero que permite vincular arquivos aos registros bibliográficos, com direito a atualização e upload do arquivo para a biblioteca online. Isto permite carregar uma base de pdfs para qualquer lugar, com fácil acesso para consultas.
  2. Para os fãs da mobilidade, BibUp permite a coleta de referências completas de livros, usando o celular como scanner de referências e criando cópias de páginas relevantes através de fotos para anexar aos itens do Zotero.
Ambos programas já devidamente instalados e funcionando normalmente por aqui.

Abraços!

outubro 10, 2011

setembro 28, 2011

No Ar

Já está no ar, na minha página pessoal, o meu trabalho mais recente, aceito para apresentação em dois encontros: o Encontro Latino-Americano da Econometric Society (LAMES), em novembro, e o Encontro Brasileiro de Econometria, organizado pela Sociedade Brasileira de Econometris (SBE), em dezembro. Uma versão mais elaborada, e, espero, devidamente criticada depois das apresentações, deve sair daqui algum tempo nos Working Papers do Banco Central.

Abraços!

setembro 18, 2011

De Volta ao Convencional

Encontrei na internet publicado como Working Paper do Federal Reserve de Kansas o trabalho de um amigo, colega durante o doutorado, que agora trabalha na instituição. Eu já tinha visto versões preliminares do trabalho do Andrew, em termos de proposta e linhas de desenvolvimento, mas não conhecia a versão final do "job market paper" quando me formei. O trabalho é altamente relevante para banqueiros centrais, ainda mais em um ambiente de política monetária não-convencional. A pergunta que Andrew tenta responder é: qual a melhor estratégia para o banco central sair da política não-convencional? Em outras palavras, com que velocidade a autoridade monetária deve se desfazer dos ativos de risco que adquiriu durante o período de crise financeira?

A estratégia para responder a pergunta é baseada em uma sofisticação aparentemente (e só "aparentemente") trivial dos modelos DSGE com fricções financeiras: assume-se a existência de eventos tão raros na economia (Rietz, 1988, Barro, 2006, e Barro, 2009) que certos parâmetros estruturais do modelo mudam de acordo com uma cadeia markoviana, onde a probabilidade de mudança para o estado de "eventos raros" é muito pequena, porém diferente de zero. O resultado mais interessante do artigo é que o banco central corre riscos, ao vender os ativos muito rapidamente, de gerar uma segunda recessão - um movimento em "W", ou "double-dip" no ciclo econômico, como aparece no noticiário.

Dois comentários a respeito do artigo, o primeiro tratando da metodologia aparentemente trivial, o segundo sobre possíveis desenvolvimentos do artigo e a crítica fácil em economia. A respeito da metodologia, o autor desenvolve uma estrutura complexa para caracterizar o uso de políticas não-convencionais pela autoridade monetária: enquanto os parâmetros referentes à qualidade do capital e a regra de Taylor mudam de acordo com o regime (crise/normal), os parâmetros de intervenção não-convencional mudam de acordo com a escolha da autoridade monetária entre intervir no mercado de crédito ou não. Assim, formam-se cinco regimes na economia, de acordo com a combinação crise-período normal e intervenção-não intervenção no mercado de crédito (ver tabela 1 e figura 2 na página 22).

Esta configuração de modelo, gerando "jumps" nas funções de resposta dos agentes, dependentes do regime vigente na economia, não permite o uso da estratégia tradicional de (log-)linearização das condições de equilíbrio do modelo, já que, eventualmente, as funções de resposta são contínuas apenas "dentro" de cada regime - logo, o princípio do "equivalente-certo" não se aplica, necessitando, no mínimo, aproximações de ordem maiores do que a linear para caracterizar a solução do modelo. O uso de soluções não-lineares para o modelo traz complicações adicionais para os empiristas de plantão, já que o trio que forma a estimação no Dynare (aproximação linear - Filtro de Kalman - estimação) não pode ser aplicado.

Este último aspecto inicia o meu segundo comentário. A crítica fácil de um trabalho destes é dizer que o autor deveria estar "sempre preocupado em estimar o modelo, e não apenas fazer exercícios de calibragem". Outra crítica fácil seria dizer que "o modelo é muito simplificado, não tem nem setor externo". Estes são comentários que nos fazem parecer inteligentes nos seminários, já que, afinal de contas, o autor teria ignorado itens muito importantes. Na verdade, este tipo de comentário não passa de um atestado de supremo desconhecimento do que está sendo apresentado: ao invés de se perguntar por que o autor não fez um determinado procedimento, é mais fácil jogar a pergunta no ar e fazer a pose de sério no seminário.

Aprendam, economistas: se um autor não fez um determinado procedimento em um artigo (estimar parâmetros ou acrescentar mais estrutura no modelo), ele não o fez por bons motivos. Não sei, por exemplo, qual seria a resposta do Andrew para estas perguntas, mas fatalmente passaria pela dificuldade de estabelecer a estimação de um evento raro (se houvesse amostra para tal estimação, o evento não seria raro...), pelo procedimento de estimação de modelos sem usar o Filtro de Kalman para obter a função de verossimilhança, e pela necessidade de simplificar o modelo, já que o setor externo não é, necessariamente, relevante para caracterizar o problema da crise na economia americana. A melhor resposta que eu ouvi para este tipo de questão foi em uma palestra do Ricardo Reis aqui no Brasil: "eu não coloquei a estrutura que você sugere porque eu quis, com este artigo, mostrar uma metodologia e caracterizar o problema da forma mais básica possível. Concordo com você que estes elementos são importantes na pesquisa atual, mas os computadores e o papel em branco estão disponíveis tanto para mim quanto para você: você pode sentar na frente do computador e escrever o modelo como você quiser, fique à vontade. Eu só quis mostrar a metodologia para resolver o problema."

Desculpe o breve desabafo neste último comentário, mas certas coisas deveriam ser mais evoluídas aqui no debate econômico. Fica a dica de leitura do artigo.

Abraços!


setembro 02, 2011

FOMC: Explicações de um Dissidente

Muito interessante o discurso de Narayana Kocherlakota, presidente do FED de Minneapolis, publicado no site da instituição, sobre a condução do FED durante a crise e as perspectivas futuras de ação do FOMC. O discurso é especialmente relevante por apresentar, de forma clara e transparente, os motivos que levaram Kocherlakota a ser um dos dissidentes da última reunião do COPOM de lá. Como registro histórico, a decisão de "warrant exceptionally low levels for the federal funds rate at least through mid-2013" foi a que gerou a maior divisão nos últimos 20 anos de história de reuniões do FOMC, com três membros do comitê discordando do resultado final.

Clique no link abaixo para continuar.

agosto 04, 2011

Mais Major Tom

Mais música, mais Major Tom. Depois do estrondoso sucesso de Space Oddity no blog, Major Tom volta, mas não na voz de David Bowie: Peter Schilling revê o personagem de forma literal nos anos 80, para revolta de muitos fãs de Bowie, contando a história de um acidente espacial.

"Second stage is cut.
We're now in orbit.
Stabilizers up,
runnning perfect.
Starting to collect
requested data.
'What will it affect
when all is done?'
thinks Major Tom.

Back at ground control,
there is a problem.
'Go to rockets full.'
Not responding.
'Hello Major Tom.
Are you receiving?
Turn the thrusters on.
We're standing by.'
There's no reply.

4, 3, 2, 1
Earth below us
drifting, falling.
Floating weightless
calling, calling home..."




Abraços!

julho 27, 2011

Mais Blogueiros Não-Progressistas Reunidos

Já que houve a cobrança pela falta de posts no blog, fica o registro do encontro ontem com o guru Claudio Shikida. Aproveitando as férias, em mais uma reunião de blogueiros não-progressistas, neoliberais, golpistas, feios, comedores-de-jiló e adoradores de Estadounidenses, muitos petiscos, chopes e boa conversa circularam pela noite mineira.

Obrigado ao Claudio pela companhia, pela amizade e a boa conversa de sempre.

Abraços!

julho 14, 2011

Dica: Grantland

Para quem procura alguma coisa interessante para ler, algo não relacionado a economia, política, ou outros temas mais chatos, fica a dica: meu colunista esportivo favorito nos Estados Unidos, Bill Simmons, lançou, dentro do site da ESPN, um site de variedades, com textos muito legais sobre os temas mais diversos escritos por gente do mais alto gabarito: Grantland.

Além das análises esportivas sempre exageradas de Simmons, um dos melhores escritores é Chuck Klosterman, quando resolve falar de música. Ele ainda escreve na Esquire, na NYT Magazine, entre outros lugares. Neste texto, ele faz uma análise minuto-a-minuto do video de "In The Evening", do Led Zeppelin. Excelente!

Abraços!