julho 23, 2006

Tempo de Descobertas

Estes últimos dias em Brasília, antes da pausa de quatro anos, serviram para algumas descobertas interessantes:

1) De volta para a “nona”: recebemos da imobiliária em Durham o local exato e o endereço do apartamento que alugamos. O lugar parece bacana, bem arborizado, parece ter um parque próximo. A foto abaixo mostra a imagem do condomínio captada através do Google Earth. O curioso a respeito do lugar é mesmo o endereço: 824 Louise Circle, Durham, NC 27705. A associação direta: vou morar na rua com o nome da minha avó Luíza, infelizmente já falecida.


2) Para diplomatas, doutorado = diversão: em palestra para os bolsistas de Brasília do programa da Fulbright, um rapaz muito animado (!!!), atualmente trabalhando no Itamaraty, foi convidado a falar sobre a experiência dele nos Estados Unidos como bolsista. Acho que a escolha do palestrante não foi muito legal: ele passou apenas um ano em Nova Iorque, fazendo doutorado-sanduíche em direito na NYU, sem passar pelos apertos de quem vai para o programa completo (para listar alguns: adaptação para um período longo, exames de qualificação, instalação em lugar onde quase não existem brasileiros ao redor, provas e trabalhos da faculdade para cada uma das cadeiras, entre outros). Assim, 90% da palestra do ilustre diplomata tratou de assuntos como: arranjando ingressos para eventos gratuitos em NY; bares baratos para reunir os amigos em Manhattam; comida birmanesa: experimentei e gostei; faculdade de direito da NYU: lugar de impressora sem restrição para uso; como cumprimentar uma pessoa de fora do Brasil sem parecer uma prostituta (para as mulheres) ou um homossexual (para os homens); meu colega egípcio de estúdio nova-iorquino. Os 10% restantes trataram de mostrar fotos de NY, falar de trabalhos comunitários que ele fez durante o ano, e dizer que “é uma experiência muito legal”. Não, não foi muito útil, não.

3) Conhecendo os colegas por e-mail: começou a circular um e-mail entre meus futuros colegas. A turma é de 30 pessoas. Destas, além de mim, outros 20 responderam à mensagem. Histórias bem ecléticas: tem desde um venezuelano que morou durante a infância em Londres, e foi fazer a graduação nos Estados Unidos, até o típico americano da Califórnia que parece estar preocupado por estar de mudança para um lugar sem praia. Maiores detalhes sobre a turma, só depois da minha chegada.

4) O melhor “até logo” tem que ter churrasco ou mesa de bar: mais algumas fotos de despedidas. O primeiro mostra a reunião clássica das sextas-feiras, desta vez com motivos para a comemoração, com o pessoal do banco em mesa de bar. Esta qualidade Brasília soube trazer do Rio de Janeiro: o bom boteco e as comidas de bar para a happy-hour após o serviço – não precisava ter trazido também as transmissões do Campeonato Carioca.

Também foi muito legal, no sábado, o churrasco no clube para os amigos mais chegados. Marcelo e Luis também são do banco, eu sei, mas, talvez por não serem do mesmo departamento, foi mais fácil com eles separar o que é trabalho do que é a vida pessoal. Muito bom o encontro, a despeito da minha briga (eterna enquanto dure) sobre a qualidade da carne de Brasília: não dá para ficar fazendo churrasco com “cortes selecionados” de picanha embaladas à vácuo, quando, no sul, eu vou no açougue do Vermelho da Osvaldo Aranha e consigo sempre um pedaço melhor!!! Porco Cane!!!

Um comentário:

Anônimo disse...

sobre a foto do chopp no Monumental (sexta-feira, pós-banco):
Parafraseando a sábia Karen, mudando apenas os protagonistas da história: "Angelo, tu tá bêbado!!! Que vergonha!!!!"
Foi a primeira vez, que eu me lembre, que ele me disse para vir para casa dirigindo... (será a campanha do carro da Skol dando frutos???? he,he,he...)

TE AMO DEMAIS!!!!!!!!!!!!!!!!
E o churrasco tava muito bom, também! Eu também vou sentir saudades do pessoal....
Chris