Para confirmar as opiniões do Marcelo sobre os assessores presidenciais, uma pesquisa da revista inglesa The Economist perguntou para os economistas membros do NBER algumas questões relacionadas à eleição deste ano. Os dados principais ficam dentro do esperado, tanto em termos de perfil dos entrevistados (46% democratas, 44% independentes e 10% republicanos), quanto da visão que os economistas têm sobre a plataforma econômica dos candidatos.
Talvez o dado mais surpreendente seja o reconhecimento pelos entrevistados que McCain possua o melhor plano com relação ao livre comércio - e, de acordo com a revista, com clara vantagem na nota em relação a Obama. Neste ponto, a revista identifica que, não sendo o comércio internacional um ponto importante da agenda econômica atual, a preferência por McCain acaba prejudicada.
Um aspecto desta pesquisa, que revista não aborda, é que muitos membros do NBER não são americanos. Seria interessante, até para deixar os resultados mais exatos, saber quantos dos economistas que responderam a entrevista podem efetivamente votar nas próximas eleições. Este número ajudaria a entender, por exemplo, a alta proporção de economistas que responderam não estar identificados com nenhum dos partidos. Uma evidência da possível alta proporção de estrangeiros na amostra é o número de economistas que não responderam a pergunta se aceitariam trabalhar em Washington, caso lhes fossem oferecidos cargos no governo pelo próximo presidente - quase 10% da amostra (14 entrevistados).
Abraço!
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