"Hazard - 1. A hazard is something which could be dangerous to you, your health or safety, or your plans of reputation. (...) 2. If you hazard or if you hazard a guess, you make a suggestion about something which is only a guess and which you might be wrong." - Do Dicionário "Collins Cobuild"
outubro 31, 2008
No Dia das Bruxas
outubro 30, 2008
outubro 28, 2008
Rede Globo Aumenta PIB Per Capita Brasileiro
E faz através das novelas!!! E, o que é mais interessante: o aumento do PIB Per Capita é consequência do lado "Per Capita", e não do lado "PIB". É o clássico problema de aumentar a fração através da redução do denominador. É o que diz este paper que vai ser apresentado aqui na Universidade esta semana.
O mais importante de tudo: os efeitos de novelas da Globo para a fertilidade são semelhantes em magnitude aos efeitos de programas sinistros adotados em certos governos comunistas. E, o que é melhor, sem o método deles.
Abraços!
outubro 26, 2008
Do (Mais Recente) Calote Argentino
Mais um diálogo rápido no MSN:
H: "La expectativa y las dudas por el anuncio de reestatización del sistema de jubilaciones y pensiones administrado por las AFJP impactaron hoy de lleno en el mercado local. El índice Merval de la Bolsa de Comercio de Buenos Aires se derrumbó un 11% y descendió a su nivel mínimo en 4 años, desde septiembre del 2004. Mientras, los bonos de la deuda pública retrocedieron en promedio un 7 por ciento y el riesgo país se disparaba casi 300 puntos." Angelo, tell me: WHAT THE FUCK ARE THEY DOING?
A: That's exactly what they are doing: they are fucking you, guys.
H: Ah, ok. So that's why my ass hurts so much this morning...
Abraços!
NC State Fair
Fomos ontem (sábado) visitar a feira do Estado da Carolina do Norte. A feira acontece todo o ano nesta época, dura cerca de 10 a 15 dias, e junta algumas atrações bem típicas americanas: além da exposição de animais, parque de diversões e uma imensa praça de alimentação, a feira também oferece, diariamente, corridas de animais, demolição de automóveis e fogos de artifício à noite, no encerramento do dia.
Algumas fotos abaixo, para ilustrar a feirinha.
Primeiro, a cara de felicidade da Chris, pela minha idéia de visitar a feira:
Uma visão geral da feira:
"Jumbo Turkey Legs" sendo preparadas:
O destino das "Jumbo Turkey Legs":
Abóboras gigantes. Deve sair muito sorvete daí...
Corrida de porcos. Tudo bem rural... teve também corrida de patos, bodes...
Divertido, foi um sábado legal. Acho que a Chris discorda...
Abraços!
A Crise e a Gasolina
Se soubesse do momento histórico, teria registrado através de fotos. Quando cheguei aqui, em julho de 2006, meus colegas estavam escandalizados com a gasolina a dois dólares o galão. Vi os preços subirem, continuamente, até atingir pouco mais de quatro dólares em setembro deste ano (um mês atrás!). Quando o preço começou a cair, pensei em registrar em fotos, mas, sinceramente, não esperava um tombo tão rápido no preço: a gasolina regular, na região de Durham-Chapel Hill-Raleigh caiu quase um dólar, em média, em menos de um mês!!! O preço atual é quase o mesmo preço de outubro do ano passado, e, pelo visto, a tendência continua de baixa: hoje, fui abastecer no posto perto de casa e o preço já estava em US$ 2.899 por galão.
Sim, gasolina com preço despencando. Não é conto de mentiroso, ok?
Abraços!
outubro 25, 2008
Duke Football Update: 4-3 (Holy Cow!!!)
Entrevista com o treinador de Duke, David Cutcliffe, depois da derrota para Miami na semana passada:
"No, I'm mad. Really mad. And I can say they won't be here if they get in that [negative] mind-set. I can tell you that."
Resultado da bronca que deve ter corrido na semana: Duke 10-7, jogando em Vanderbilt. Não pude assistir o jogo (na verdade, ele não foi transmitido por nenhuma rede de televisão), mas, pelo visto, os treinos desta semana foram intensos, para dizer o mínimo.
Mantenho, de toda forma, as perspectivas para o resto da temporada: se Duke ganhar mais algum jogo (excetuando, com sorte, o confronto com NC State, que está mal), vai ter uma grande celebração neste final de temporada na universidade. Semana que vem, jogo contra Wake Forest, de volta à ACC.
Abraços!
outubro 24, 2008
Usou o Tradutor Automático...
... e saiu uma porcaria: olhem só o e-mail que apareceu na minha caixa postal hoje.
From: The ox-users list is aimed at all Ox users on behalf of M R
Sent: Friday, October 24, 2008 4:32:31 PM
To: OX-USERS@JISCMAIL.AC.UK
Subject: Forecasting, MS-VAR
Auto forwarded by a Rule
Dear,
As I can program forecasting? The examples of Krolzig (Hamilton2.ox and Kroto.ox) have errors.
With the OxPack, And for models MSI, MSIH, MSIA, MSIAH, MSIAH and MS-VAR?
Please, send examples.
M. R.
Não bastasse ter traduzido o "como" por "as", ao invés de "how", M.R. ainda quer a mamata dos exemplos!!! Palpite: deve ser alguém de país de língua latina, já que, além do erro na tradução, também colocou o sujeito ("I") antes do verbo ("can").
Usar o tradutor automático, M.R. sabe; escrever umas linhas de código, não.
Abraços
outubro 22, 2008
Seu Deputado Não Trabalha?
Reclame com a cobertura que o seu jornal faz dele, é o que diz este paper comentado pelo pessoal do blog de Freakonomics. Talvez isto não funcione muito no Brasil, já que muitos deputados são parentes, para não dizer "donos", dos jornais dos seus municípios de origem.
De toda forma, mostra que a pressão pública tem lá o seu efeito.
Abraços!
outubro 18, 2008
Pior que a Notícia...
... só mesmo o português (????) usado para transmitir a notícia.
Notem que a morte "CELEBRAL" da pobre Eloá foi confirmada também no texto em que o jornalista assassina a bela e inculta.
Abraços!
Duke Football Update: 3-3 (They Blew It!!!)
Pior derrota, impossível: Miami 49, Duke 31, depois de estar liderando por 24 a 14 no início do terceiro quarto. Das três derrotas de Duke até agora no campeonato, esta foi a pior, em todos os sentidos: contra Northwestern, jogou bem, perdendo por ter cometido uma falta no último lance; contre Georgia Tech, primeiro jogo fora de casa, entende-se; neste, sem explicações.
Final de semana festivo na universidade (Homecoming weekend para os formados na universidade; primeiro treino aberto do time de basquete masculino; estádio cheio), e o time faz um jogo lamentável destes... Primeiro tempo muito equilibrado, mas Duke conseguindo segurar bem o perigoso time de Miami. Vira 17 a 14 para Duke. Na terceira jogada do terceiro quarto, Duke consegue uma interceptação do quarterback de Miami dentro da zona de 30 jardas e converte em touchdown duas jogadas depois: 24 a 14 no início do terceiro quarto!!! Era só continuar forçando na defesa e deixar o ataque gastar o relógio. Ao invés disso, cederam muito campo em duas jogadas de ataque de Miami após o touchdown, viram Miami reduzir a diferença para 24 a 21 no lance seguinte, e aí tudo parou.
Uma pena. Um jogo muito bom, muito bem jogado no primeiro tempo, transformado em lixo com poucas jogadas.
Próximo jogo, sábado que vem contra Vanderbilt. A projeção até o final da temporada consiste apenas de derrotas: todos os próximos seis adversários são reconhecidamente mais fortes que Duke. Qualquer vitória será uma surpresa.
Abraços!
outubro 15, 2008
Krugman Ganhou o Nobel Porque...
Abraços!
P.S.: e o ponto mais interessante da explicação está no final, quando ele afirma que as suas idéias, apesar de sugerirem espaço para intervenção governamental, valorizam, muito mais do que na teoria convencional, os ganhos do livre comércio para a economia.
outubro 13, 2008
Paul Krugman e o Nobel
Um professor meu costumava dizer que "heterodoxia é tudo aquilo que ainda não foi absorvido pela teoria ortodoxa". Krugman fez um elo desta corrente de incorporação, ao juntar argumentos fora do padrão neoclássico (os retornos crescentes de escala) à teoria de comércio internacional.
Parabéns para ele.
Abraços!
outubro 12, 2008
A Crise e a Semana
É famoso o ditado que afirma que "o mercado se agita no boato e realiza no fato". Pois bem, esta semana vai ser mais voltada para a segunda parte do ditado: muitos indicadores interessantes, daqueles que podem dar uma sinalização dos primeiros efeitos da crise além das finanças.
Nos dias 15 e 16 saem os números do PPI e do CPI, tratando da inflação para o produtor e para o consumidor. Para quem presta atenção no índice cheio, sem ajustes sazonais (a imprensa deve divulgar alguma medida de núcleo, logo, cuidado!), setembro parece ser um mês de alta por aqui. Entretanto, já fazem alguns meses que o petróleo vem caindo, e isto já se reflete no preço da gasolina para o consumidor. Se a crise pegou forte, mais preços além dos derivados de petróleo devem apresentar queda.
Nos dias 15 e 16, também, saem os indicadores de vendas no varejo e produção industrial, respectivamente. Nada mais direto como medida, aparentemente. Entretanto, como setembro foi apenas o início do caos, é possível que os números ainda não mostrem um panorama razoável da economia. Influência no mercado, só se for uma variação muito fora do esperado.
Para fechar a semana, o dia 17 traz os números do número de novas casas em construção nos EUA, o que é interessante para ver se existe alguma sinalização do mercado onde tudo começou. Além disso, deve-se observar a pesquisa da Universidade de Michigan, sobre as expectativas do consumidor a respeito da economia.
Semana cheia para quem analisa conjuntura por aqui.
Abraços!
outubro 11, 2008
Ainda Show com Brasileiros
Ainda sobre os shows com brasileiros aqui em Duke, aposto que a "paraense que pede chiando pela Garota de Ipanema" não vai estar dando pulinhos, dançando na cadeira, nesta apresentação.
Se ela souber quem é Villa-Lobos, já será uma vitória da civilização sobre a selvageria. Não posso exigir conhecimentos sobre Brandford Marsalis.
Abraços!
Tiro Curto: Mantega no FMI
Um bate-papo com a matéria que saiu sobre o discurso do Ministro da Fazenda do Brasil no FMI neste sábado.
"Depois de controlada a turbulência, teremos que estabelecer um novo conjunto de práticas para fortalecer e proteger o sistema financeiro, mas sem desviá-lo para as práticas dos países avançados", disse Mantega em seu discurso ao Comitê Monetário e Financeiro Internacional do FMI.
É isto aí: bom mesmo é o sistema financeiro de país em desenvolvimento, como o de um que eu conheço que eu tenho que brigar com ao menos 5 funcionários do principal banco estatal, depois de passar por 2 agências diferentes, só para mandar as minhas economias para cá. Experiências pessoais à parte, ele deve achar bom o sistema brasileiro, que possui um spread na taxa para empréstimo das mais altas do mundo. Isto que é "eficiência", não?
Depois de ter criticado o FMI por ter citado como "exemplos a serem seguidos" as nações como os Estados Unidos e os países europeus que hoje estão no meio da tempestade financeira, o ministro disse que a crise atual torna ainda mais urgente uma reforma fundamental do modo de operar do organismo, o que o Brasil vem pedindo há anos.
De fato, é um absurdo um sistema financeiro em que seja possível conseguir os dados sobre empréstimos da forma como se consegue aqui: não fossem estes dados sobre hipotecas, e Nouriel Roubini - o Dr. Doom - não conseguiria avisar com tanta antecedência sobre os problemas da economia americana. Alguém sabe, por fonte confiável, como anda a distribuição do crédito no Brasil (quem toma empréstimos, a que taxa, com que prazo e quanto da renda é comprometida com isto)? Vi que saiu um box no último Relatório de Inflação sobre isto, mas os dados do box estarão no ar sistematicamente?
Mantega indicou que o sistema financeiro resultante desta crise deve ser, provavelmente, menor e mais regulado que o atual.
Como é que ele quer medir o tamanho do sistema financeiro? Participação no PIB? Se for, quando o lucro dos bancos subirem e, por consequência, sua participação no PIB aumentar, ele vai sair aumentando a tributação sobre os bancos? Ou vai querer transformar banco em fazenda para aumentar o PIB agrícola?
Em particular, o ministro brasileiro pediu um maior monitoramento dos países ricos pela instituição, insistindo em sua proposta apresentada em assembléias anteriores do FMI e do Banco Mundial (Bird), de criar uma linha de crédito de acesso rápido e menos condicionada para prover liquidez às nações emergentes e em desenvolvimento diante de choques financeiros.
Mantega insistiu ainda que o FMI deve "evoluir rapidamente para um aumento dos limites de acesso para seus empréstimos", o que vai contra a idéia dos EUA.
Hummm... deixa eu ver se entendi direito a proposta: ele quer que o FMI, que é majoritariamente bancado pelo dinheiro dos contribuintes de países ricos, por um lado fiscalize melhor os países ricos; por outro lado, que o dinheiro que os contribuintes de países ricos esteja mais acessível para as nações "emergentes". Mantega quer que os ricos financiem uma instituição para que dirigentes como ele, Mantega, possam dar palpites sobre a economia dos ricos!!! Não é uma proeza?
Eu tenho uma proposta melhor: que tal o FMI oferecer todo o acesso possível aos "emergentes" ao seu dinheiro, mas os países ricos retiram toda a sua participação, suas cotas, do Fundo? Assim, o FMI seria independente o suficiente para oferecer opiniões e socorro para os países desenvolvidos. "Ah, mas aí o FMI perde a importância!" Não, não perde importância: o FMI, com isto, fica do tamanho dos "emergentes". Ficar fazendo omeletes com os ovos dos outros é barato, né?
Acho o fim, em um momento de crise como este, um dirigente do país ir para uma conferência destas para ficar falando platitudes, além de colocar no mesmo degrau de importância economias como a americana ou a européia com as suas equivalentes "cucarachas". Notem que, a despeito da verborragia, o representante brasileiro não fez nenhuma proposta para resolver o imediato, a crise de agora: só o depois, o longo prazo, como se não estivéssemos todos mortos até lá...
Abraço!
outubro 10, 2008
Milton Nascimento em Durham
Ontem, fomos para um show que eu jamais esperava ver por aqui: Milton Nascimento e o Jobim Trio (formado por dois filhos do Tom, mais Paulo Braga). Fiquei sabendo do show meio que por acaso, um colega argentino me avisou na segunda-feira. Confesso que estava receoso de ir, e os meus receios tinham razão de ser, muito menos pela música, de altíssima qualidade, do que pelo público.
O show foi realizado em um dos teatros da universidade. A acústica não era a ideal (o som da bateria pareceu um pouco alto demais, e era difícil escutar o piano), mas foi um prazer, de fato, ouvir Milton Nascimento interpretando alguns clássicos da Bossa Nova. O show abriu com o Trio (mais o baixista Rodrigo Villa) executando o "Samba de Uma Nota Só" e "Águas de Março", esta em um ritmo de quase jazz. Milton Nascimento entrou no palco no meio da música seguinte, "Só Tinha de Ser Com Você". O show, ao invés de ficar restrito à Bossa Nova, terminou com um repertório mais próprio de Milton, com a última música sendo "Maria, Maria". Felizmente, ele não cantou "Coração de Estudante" – uma das músicas mais chatas-por-repetição da história brasileira.
Agora, o lado horroroso: o público. Como em todo o evento que eu fui por aqui com brasileiros diretamente envolvidos, o público era formado por dois tipos de pessoas: 1) americanos querendo ver um pouco da "cultura exótica"; 2) brasileiros fazendo um esforço tremendo para mostrar para todos que, afinal de contas, eram brasileiros. A diferença entre os dois tipos de público era marcante já na entrada do show: enquanto os americanos já se encontravam sentados em seus lugares às 19:45hs (estava marcado para começar às 20hs), os brasileiros andavam de um lugar para outro, só começando a sentar por volta das 20hs. Quando o show começou, 20:15hs, ainda tinha muita gente andando pelo teatro.
"Ah, Angelo, como você está chato e rabugento." Ah, é? Achou pouco? Ok. E que tal a brasileira, professora da universidade, que, a despeito dos pedidos dos organizadores no começo, sacou a máquina fotográfica e desandou a disparar fotos com flash do show? Qual é a desculpa? Ela não entendeu a mensagem porque estava em inglês? Sobre máquinas fotográficas, de fato, a única coisa que ela pode dizer é que não foi a única: de tempos em tempos um flash piscava em meio ao público, enlouquecendo o povo da organização que andava, de um lado para outro, para avisar os selvagens, mais uma vez, que fotos não eram permitidas.
E tem mais. No bis, Milton comete a sandice de dizer que "a música ficava mais bonita se levantássemos para dançar". Para quê? Hordas não apenas se levantaram, mas foram para a frente do palco, obstruindo a visão de todos os demais. Aí, mais uma diferença: enquanto os brasileiros corriam para a frente do palco, os americanos que estavam lá na frente apenas se levantavam e iam embora do show. É o horror, o horror!
Não podiam faltar, também, neste tipo de evento, aquelas paraenses que nunca puseram o pé no Rio de Janeiro (e me refiro a "paraenses" aqui em sentido amplo: podem ser cearenses, catarinenses, goianos, gaúchos, paulistas... até paraenses, mesmo; refiro a qualquer brasileiro que não tenha ido ao Rio de Janeiro – aeroporto não vale), mas que, por estarem no exterior, tem que gritar falando chiado e se sacudindo na cadeira, só nas músicas um pouco mais conhecidas, como se tivesse entrado algum prego em áreas indesejáveis localizadas acima das coxas e abaixo das costas. Uma delas, na minha frente, já no bis, gritou "Garota de Ipanema" (felizmente, não executada). A única vontade que tive foi de berrar no ouvido dela "Guri de Bento", mas o meu auto-controle anda bem calibrado.
Resumo do show: um grande repertório, grande banda, grandes músicos, gente pequena.
Abraços!
outubro 08, 2008
Para Não Dizer que Não Falei de Nobel...
Volto ao assunto já tratado no ano passado. Desta vez, deve ser interessante prestar atenção na decisão da comissão, já que as chances de aparecer algum nome de macro é mais razoável que no ano passado. Entretanto, terá coragem a comissão em premiar alguém de macro no meio da crise atual? Será, ao menos, curioso. Eu acredito que a comissão não seja influenciada por estes eventos do dia-a-dia para tomar a sua decisão.
Voltando ao site da Thomson que elabora suas previsões com base nas citações, Sargent, Hansen e Sims lideram a lista, bem de acordo com a minha preferência do ano passado. Entre os citados, Martin Feldstein também é cotado para ganhar o prêmio no levantamento feito pelo Mankiw de outros sites de apostas.
Fico no meu palpite: acho que, desta vez, vai dar Tom Sargent. Quem o acompanha, é critério da comissão.
Abraços!
Entendeu, ou Quer que Desenhe?
A torre é de marfim, mas aqui se entende muito bem a mensagem. Melhor definição sobre o quadro político brasileiro atual.
Abraços!
outubro 06, 2008
O Poder da Palavra
Na introdução de um livro, Ben Bernanke, atual presidente do FED, escreveu o seguinte (grifos meus):
"Inflation targeting offers a number of the basic elements of a successful monetary policy framework, including a clearly defined nominal anchor, a coherent approach to decision making, the flexibility to respond to unanticipated shocks, and a strategy for communicating with the public and financial markets. However, as in any other framework, making good policy requires sensitivity to the specific economic and institutional environment in which policymakers find themselves, as well as the technical capability to modify and adapt the framework as needed."In BERNANKE, B.S., and WOODFORD, M. "The Inflation-Targeting Debate", Introduction
Lembrei deste trecho do livro depois de ler este post no blog do Mankiw, onde se pede pela maior participação do presidente do FED diante da crise através de discursos capazes de acalmar um pouco o mercado. Como o Professor Bernanke ensinou, boa política monetária também exige um bom discurso do Chairman Bernanke para começar a colocar a casa em ordem, mesmo que os EUA não adoptem um regime de Inflation Targeting.
Concordo com Mankiw: já que a recessão parece dada, que ao menos as palavras do presidente do FED sejam usadas para acalmar um pouco o mercado. Seu antecessor, diga-se, fazia isto com maestria.
Abraços!
Diálogo Alternativo pelo MSN
Nanchi - Merval cae 5.9%, Bovespa cae 5.5%... in your face Angelo!
Angelo - Desde o "Black Monday": IBOV = -17%; MERV = -16%. Take that, Hernán!!!!!!!
outubro 05, 2008
Diga-me Com Quem Andas...
Para confirmar as opiniões do Marcelo sobre os assessores presidenciais, uma pesquisa da revista inglesa The Economist perguntou para os economistas membros do NBER algumas questões relacionadas à eleição deste ano. Os dados principais ficam dentro do esperado, tanto em termos de perfil dos entrevistados (46% democratas, 44% independentes e 10% republicanos), quanto da visão que os economistas têm sobre a plataforma econômica dos candidatos.
Talvez o dado mais surpreendente seja o reconhecimento pelos entrevistados que McCain possua o melhor plano com relação ao livre comércio - e, de acordo com a revista, com clara vantagem na nota em relação a Obama. Neste ponto, a revista identifica que, não sendo o comércio internacional um ponto importante da agenda econômica atual, a preferência por McCain acaba prejudicada.
Um aspecto desta pesquisa, que revista não aborda, é que muitos membros do NBER não são americanos. Seria interessante, até para deixar os resultados mais exatos, saber quantos dos economistas que responderam a entrevista podem efetivamente votar nas próximas eleições. Este número ajudaria a entender, por exemplo, a alta proporção de economistas que responderam não estar identificados com nenhum dos partidos. Uma evidência da possível alta proporção de estrangeiros na amostra é o número de economistas que não responderam a pergunta se aceitariam trabalhar em Washington, caso lhes fossem oferecidos cargos no governo pelo próximo presidente - quase 10% da amostra (14 entrevistados).
Abraço!
outubro 04, 2008
Duke Football Update: 3-2
Primeiro jogo fora de casa na temporada, e uma paulada feia: Georgia Tech bateu Duke por 27-0. Não vi o jogo, que só passou em canal pago, mas os comentários dão conta que o ataque não produziu absolutamente nada durante o jogo.
A derrota, neste jogo, era esperada, mas talvez o placar tenha sido o mais decepcionante.
Agora uma semana de folga, para depois jogar, no dia 18, contra Miami, em casa.
Abraços!
Base de Dados
Para aqueles que se interessam por assimetrias e distorções na informação na hora de tomar decisões de política econômica (no caso de política monetária, acho que este é um bom exemplo), é hora de trocar o FRED pelo ALFRED.
Grande serviço do FED de St. Louis!
Abraços!
outubro 03, 2008
A Crise e o Banco
Achei que, por força das circunstâncias, iria me tornar cliente do Citibank, ao menos nos dois anos restantes por aqui. Um luxo, não?, voltar para o Brasil dizendo "eu era cliente do Citibank".
Pelo visto, agora é Wells Fargo, e sem dinheiro público.
Abraços!
outubro 01, 2008
A Crise e o Hamburguer
Os efeitos da crise começam a aparecer na vida real: comer aquele hamburger horroroso, ou tomar o café fraco daqui, agora só em lojas menores, sem expansões.
Ainda bem que o Satisfaction (melhor hamburger da cidade) não precisa de ampliação ou obras.
Abraço!